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Artigos / Elizeu Silva

21/07/2017 | 14:36

Os bate-bocas e as mentiras nas redes sociais

Em uma reportagem exibida recentemente pela Rede Globo, a respeito das “confusões e bate-bocas nas redes sociais”, destacou sobre as polêmicas da internet como palco do divertimento e conhecimento, mas também; das discursões intermináveis e das notícias falsas. Se mostrou que o espaço usado na web, reproduzem o desejos de muitos como verdadeiros megafones, e para começar uma confusão nas redes, não precisa de tanto. Basta um post, um comentário discordante ou qualquer palavra para se ganhar uma proporção enorme. E, isso causa um estrago danado na vida das pessoas envolvidas ou citadas negativamente, claro.
 
Quando assunto se trata de mentiras então, nem se fala a devastação que o crápula inventor do fato, causa. O pior que já vivemos há anos com isso, sem que alguém ou a Justiça faça alguma coisa para contenção. O mais ruim nisso tudo é saber que tais pessoas que se alegram dessas práticas, são covardes e canalhas, cuja convicção em si é fazer e disseminar o mal. E, isso é audaz por demais. Afinal, as regras da vida real valem também para o mundo virtual ou vice-versa. Essa má-conduta é destacada como extremamente perigosa pelo educador Mário Sérgio Cortella que diz: “Essa forma de conduta em que se é capaz de dizer; nós somos nós e o resto é o resto.”
 
Contudo, as falsas notícias não partem apenas de sites ou blogs ‘chinfrim’ como vemos centenas por ai, sem expedientes, sem identificação, onde o proprietário se esconde no anonimato e parte para contínuos ataques. Esses covardes sequer sabem o significado do nome fantasia dado ao dito espaço ou ao veículo criado com má índole.

Mas, as invencionices nascem também dos veículos tidos como reputados. Análises divulgadas no início deste ano pela Associação dos Especialistas em Políticas Públicas de São Paulo (AEPPSP), que usou critérios do “Monitor do Debate Político no Meio Digital”, sobre análise de estudo de um grupo de universitários da USP – Universidade de São Paulo, identificou em pelos menos 10 maiores sites de notícias do Brasil, que disseminam informações falsas, - aquelas não-checadas ou advento de boataria pela web, classificadas de notícias de "pós-verdades". Inclusive, parte desse assunto já foi sabiamente apontado pelo jornalista e diretor de blog, Alexandre Aprá.
 
Pois bem. Se a mentira faz mal à saúde de quem às pratica (revela estudo), imagina para àquelas que se tornam vítimas delas. Os malefícios psicológicos e físicos são imensuráveis. Como no momento não temos um mecanismo capaz de conter isso, partimos para a imaginação em desejar que; como seria bom se a História Mágica de Pinóquio tornasse realidade na vida dos malfeitores e fizesse crescer o nariz a cada mentira contada. Tinha gente que não passaria por uma porta. Contudo, a história do menino de madeira é ficção, e somente podemos tirar da mesma, lições de vida, como: não confiar em qualquer notícia, saber escolher aquilo que lê, e sempre suspeitar daqueles que apontam o dedo e culpabilidade para a vida dos outros, na maior facilidade. “Abra o olho companheiro”, já se dizia o Lula.
Elizeu Silva

Elizeu Silva

Elizeu Silva é jornalista em Mato Grosso – elizeulivramento@gmail.com
 
 
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