Caio Dias
Após a decretação da quarentena forçada de 28 dias pela justiça, a partir do dia 23 de maio o prefeito de Cuiabá Emanuel Pinheiro (MDB) decretou toque de recolher na capital. As primeiras semanas o toque de recolher começou as 22h e terminava as 05h, nas semanas seguintes, o prefeito foi mais rígido colocando o toque de recolher a partir das 20h e terminando as 05h. Mas será que a população está respeitando ou mantendo a atividade noturna normal? Vamos conversar com o secretário de Ordem Pública, Leovaldo Salles para saber um pouco mais sobre a ordem da capital.
Como está o respeito das pessoas durante o toque de recolher?
“Nós iniciamos o toque de recolher, por determinação do prefeito Emanuel Pinheiro, no dia 23 de maio e já estamos no segundo mês do toque de recolher, uma medida muito acertada porque diminuiu bastante as aglomerações durante o período noturno. Ocorre que estamos em uma situação agravante, onde as pessoas estão estressadas, a sociedade não consegue mais ficar dentro de casa, e então por falta dessa construção de consciência e seriedade da gravidade do momento que estamos vivendo, não vamos resolver manter as pessoas em suas residências, apenas com ação de fiscalização ou de polícia, a verdade é que estamos chegando no limite de estresse social, no qual fico preocupado com a evolução das coisas daqui pra frente”. Comentou o secretario.
Tem havido alguma dificuldade na atuação em Cuiabá, porque a polícia está sob o comando do governador?
“Nós tivemos no decorrer desse período até agora, muitas vozes, primeiro a voz em dimensão federal, onde tem um entendimento sobre medidas restritivas e depois o governo intervindo nessa questão, naquilo que o estado pode influenciar. Nós somos municipais então o nosso foco é atender as restrições municipais, do prefeito municipal Emanuel Pinheiro, nessa multiplicidade de entendimento e vozes, nessa confusão para sociedade “o que eu devo atender”, atendo o decreto federal? Estadual? Ou atendo os decretos municipais. O nosso foco é cumprir todas as restrições baixadas pelo prefeito Emanuel Pinheiro, através de vários decretos. Felizmente, nós tivemos e ainda temos alguns contratempos, por falta desse entendimento por falta por parte de algumas pessoas da sociedade, onde até entendemos, porque as pessoas chegaram a um nível de estresse altíssimo, mas a maioria da sociedade entendeu principalmente o toque de recolher. As atividades não essenciais, tivemos um período muito melhor, onde o isolamento social em já fui muito maior onde chegamos a 60%, hoje beiramos a 38%, 40% exatamente por força dessa interpretação de muticidade na sociedade”. Comentou Leovaldo Salles.
A polícia militar acompanha as ações nos bairros?
“Nós criamos, uma força tarefa, um comitê de enfrentamento ao novo coronavirus. Dentro desse comitê, se estabeleceu uma força-tarefa com três secretarias, sobe a coordenação da secretaria de ordem pública, fazem parte dessa força tarefa que tem a responsabilidade de fiscalizar as medidas restritivas da capital, as secretarias de mobilidade urbana, meio ambiente e de ordem pública. Então criamos um planejamento, todo elaborado e temos cumprido esse planejamento, onde temos por força de um termo de cooperação com a polícia Militar, e empregamos os policiais em suas horas de folga e essa hora trabalhada é remunerada. Então eu defini juntamente, com os meus secretários adjuntos e diretores que toda a ação fiscal e intervenção fiscal, é acompanhada pela força policial e institucional para fazer valer a autoridade do fiscal e fazer valer o exercício do poder de polícia no município”. Finalizou o secretário Leovaldo Salles.
