Caio Dias

A crise acelerou todos os processos, principalmente as atividades que envolvem o marketing digital. Somadas ao isolamento social, essas transformações deixaram ainda mais intenso o modo de buscar e fazer os negócios “online”, tanto na elaboração de estratégias de marketing de conteúdo nos diversos canais digitais, aplicativos e redes sociais, quanto para campanhas e mecanismos de social “selling”.

Segundo especialistas, no pós-pandemia, as transformações e demandas digitais devem continuar em constante crescimento e aceleração e, para atingir bons resultados, as empresas de todos os setores deverão entender o comportamento e novos hábitos dos consumidores, além de preverem as tendências. Por isso vamos conversar com um especialista em marketing digital, o Shalon Santos para falar sobre o assunto.

Como o comércio pode se beneficiar do marketing digital?

“Eles podem utilizar o marketing digital de várias formas, seja ela dentro do facebook, Instagram, seja ela em uma divulgação simples através do WhatsApp, através de um site ou aplicativo. Isso se dá porque tudo está de fácil acesso a todos, onde podem criar os seus canais de venda ou comunicação a distância e de casa, então a partir dessa facilidade podemos enfrentar a crise de uma forma otimista, criativa e produtiva e comercializar nosso serviço dentro de casa”. Comentou Shalon.

O consumidor está mais presente nas mídias sociais?

“Por conta do isolamento social, temos um cenário onde a pessoa não tem outra alternativa de achar um produto ou serviço, a não ser procurando na internet, então o grande canal catalizador dessas pesquisas, com 92% do monopólio de pesquisas é o Google. Então através dele você encontra locais mais próximos de você, que oferece aquele serviço ou produto e você pode comprar através desse acesso, informação de pessoas que oferece aquilo que você está buscando. Do outro lado, de quem oferece tem a facilidade onde você pode entrar no próprio Google e cadastrar o seu negócio, no Google Maps as pessoas que buscam tanto no mapa, quanto no próprio Google consegue encontrar o que você oferece. Então essa é uma forma bem simples, de uma pessoa que quer colocar o seu negocio no mapa, ao alcance das pessoas”. Comentou o especialista.

Você criou um aplicativo para ajudar os estudantes a melhorarem o desempenho, durante esse momento que está todo mundo sem aula. De onde veio toda essa criatividade?

“Atualmente, eu estou na posição de delegado da ONU na ODS da educação, que tem 17 objetivos para um mundo mais equilibrado, onde entre eles a educação. Nessa área da educação, venho trabalhando há cinco anos com estudantes, nós criamos um sistema que facilita a comunicação do professor com o aluno, e um exemplo disso é aquele problema que sempre é enfrentado na sala de aula, principalmente no ensino médio que é “Troca de ano, troca de professor, e não acaba tendo uma conexão com esse novo professor, independente da área que ele atua”. Então a partir do momento em que não conseguimos nos conectar com ele e não absorvermos as informações, então quando temos esse atrito, isso é facilmente entendido na ciência e na comunicação, e conseguimos criar um sistema que mapeia o estilo de comunicação que aquele aluno tem, que aquele professor tem e então conectamos os dois de uma forma bem melhor, e o professor tem um manual daquele aluno, um manual de como a mente dele funciona para absorver conteúdo e ele consegue personalizar melhor o conteúdo para o aluno. Essa plataforma, objetiva unir professores que tem um estilo de comunicação por exemplo o tipo 2 e um aluno que também por exemplo tem um tipo 2, só que o professor está no Amapá e o aluno em Mato Grosso, e com esse aplicativo se torna possível o professor dar aula, ou até mesmo um reforço mesmo estando distante e ainda sim gerar uma segunda fonte de renda atuando na área da educação, uma área tão desvalorizada pela maioria dos brasileiros”. Comentou Shalon.

Quem se interessar pelo aplicativo, os professores e alunos já podem encontrar nas lojas virtuais?

“Infelizmente ainda não, pois estamos em fase de desenvolvimento, desde fevereiro estamos no desenrolar com a ONU junto do estudo de laboratório em Harvard, e logo vamos começar a implementá-lo e o primeiro estado, será aqui em Mato Grosso”. Comentou Shalon

Hoje muito se fala da Fake News, você acredita que isso possa atrapalhar o aplicativo?

“A fake News, pode ser divulgada e difundida em qualquer lugar onde haja um grupo de pessoas, que estejam se comunicando dentro de um ambiente digital. Pensando nesse cenário, temos nesse aplicativo especifico, politicas de privacidade e politicas do usuário, e toda informação que é difundida, toca um sino de alarme para os desenvolvedores, então é feito a exclusão e suspensão do usuário. Esse é um controle interno, que é confirmado e assinado pelo usuário quando ele entra na plataforma, ele assina a politica de conduta, politica de privacidade e direito da informação, e nessa conduta rege também a descrição de que: “Se ele ferir, ele será expulso e está sendo condizente com isso”. Finalizou Shalon