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25/08/2017 | 09:22

Patrão "paizão", Francês no top-5 e Neymar: Marquinhos busca ano perfeito

Da Redação

Paris Saint-Germain é um dos times da moda na Europa e no mundo. Afinal, tem um elenco recheado de astros, como Neymar, e investe pesado para conquistar a tão sonhada Liga dos Campeões. Além da orelhuda, o clube quer vencer tudo dentro de casa, e uma das metas é o Campeonato Francês. Nesta sexta-feira, recebe o Saint-Étienne às 15h45 (de Brasília). Um dos destaques do time da capital é o zagueiro Marquinhos, que coloca a Ligue 1 no top-5 do planeta, vibra com a força do elenco e considera o presidente do clube, Nasser Al-Khelaifi, um "paizão".

- Eu acho que o PSG deu uma grande cartada na contratação do Neymar. Pela qualidade dele, o jogador que representa, a diferença que faz nos jogos. É jovem ainda, tem mais uns dez anos de futebol em alto nível. É uma grande imagem para o clube, uma força que os torcedores precisavam. Só faz bem ao clube, aumenta ainda mais o nível. Sei do que ele é capaz, jogamos juntos na Seleção, na Olimpíada. Em dois jogos, conquistou a França - disse Marquinhos.

O PSG tem um elenco forte, mas a chegada do Neymar coloca ainda mais pressão por títulos?
Marquinhos: Não queremos colocar mais pressão, sabemos do potencial do projeto do PSG. Ganhar a liga nacional e campeonatos internacionais, o caminho é longo. Precisamos estar preparados e responder dentro de campo. Ano passado perdemos o título francês (o Monaco foi o campeão), tivemos a decepção na Champions. Claro que nossos objetivos são grandes, mas precisamos ter os pés no chão.
Neymar dá show em vitória do PSG sobre o Toulouse

É possível não se deixar levar pela enorme expectativa da torcida e manter 100% de concentração? O clima tem sido de festa...
- Estamos vivendo um grande momento com os jogadores que estão chegando, um grande momento com nossos torcedores. A festa no estádio foi incrível contra o Toulouse, o bloqueio para a torcida organizada está diminuindo. Eles estão voltando ao estádio, é um acordo. Ficaram fora por alguns casos, mas isso ajuda muito nossa equipe. Motiva bastante. Mas como falei, precisamos estar tranquilos, colocar em prática o nosso futebol.

Com reforços chegando em vários times, inclusive no PSG, a Ligue 1 é top-5 no mundo?
- Considero top-5 no mundo. Sabemos da qualidade do nosso time, temos uma mistura boa entre experientes e jovens. Jovens que prometem muito no futebol. Não é um projeto a curto prazo, eles (dirigentes) querem essa manutenção do elenco. E a Ligue 1 vem crescendo muito com as investidas do PSG e de outros clubes. Tem grandes jogadores, como Sneijder no Nice. Técnicos como Bielsa, Ranieri, então o nível só aumenta. Eu gosto muito do Campeonato Francês, muita gente acha que é fácil. Não é! Tanto que o Monaco foi campeão na temporada passada, não ganhamos o título.

Mbappé está próximo do PSG, mais um craque na equipe...
- Sempre queremos jogar com os grandes jogadores. Ficamos felizes com as chegadas de Neymar, Draxler, Di María. Mas (sobre Mbappé) sabemos só de rumores, coisas da internet. Acredito que pelo projeto do PSG, se encaixa perfeitamente. É jovem, francês, de Paris. Será bem-vindo se fechar.

Como é a relação do elenco com o presidente Nasser Al-Khelaifi?
- Ele é com um pai para todos. Mais pela cultura dele, é de um povo muito família. Divide muito isso, é um paizão. Muito tranquilo, está presente sempre nos jogos, datas importantes e às vezes nos treinos. É uma pessoa muito tranquila. Sabe muito bem a hora de puxar a orelha, quando precisa, e dar os parabéns.

Por falar em puxão de orelha, como foi a conversa após a derrota por 6 a 1 para o Barça e a eliminação na Champions? É um episódio superado?
- Tivemos que dar tempo ao tempo, o puxão de orelha vem logo em seguida. Mas depois conversamos sobre o que precisávamos fazer, são experiências. Alguns erros que te fazem ser mais experiente. Hoje, sim (está superado). Jogador tem vida rápida, momentânea. Depois de três dias tínhamos jogo pelo Francês, tínhamos que ganhar. Agora é outra temporada.

O PSG tem uma base de jogadores da Seleção, isso facilita em todos os sentidos?
- Sem dúvida. No dia a dia, nos trabalhos, treinos e jogos. É assim que pegamos entrosamento. Facilita nas convocações. Nos conhecemos só no olhar.

Falta menos de um ano para a Copa. Quando você olha para frente, quais são seus sonhos em julho de 2018?
- É verdade, é uma temporada que promete muito. Tem muita coisa importante. Lá em julho quero estar muito feliz, vencendo grandes campeonatos. Como eu disse, é um prazer viver esse momento no PSG e na Seleção. Ter a oportunidade de jogar ao lado de grandes jogadores, é um sonho que estou vivendo. Mas é preciso manter os pés no chão, trabalhar firme.

Você teve propostas de Manchester United, Juventus e Barcelona. Por que decidiu renovar com o PSG?
- Muita coisa não chegou ao meu conhecimento, mais rumores. Interesse de clube para clube. Queria ficar aqui, estou adaptado, minha esposa está grávida. Sempre dei minha opinião, por isso acabei renovando. Tudo aconteceu da melhor forma.
 
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