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Notícias / Cidades

17/06/2020 | 07:45

Casos confirmados e mortes por Covid-19 aumentam quase 300% em um mês na Capital

Redação TV Mais News

O Informe Epidemiológico sobre a Covid-19 publicado semanalmente pela Secretaria de Saúde de Cuiabá, com apoio de pesquisadores da Universidade Federal de Mato Grosso, mostrou que no último mês - no período que compreende os dias 14 de março a 13 de junho de 2020 - a cidade registrou um aumento de 290% no número de casos confirmados da doença, com um evolução de 230% para óbitos.

“Em menos de um mês (17 de maio a 13 de junho) Cuiabá registrou 1.232 novos casos, representando um crescimento de 290,0%”, afirma o documento, que tem o objetivo de monitorar o padrão de morbidade e mortalidade e descrever as características clínicas e epidemiológicas dos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave - SRAG - pelo Coronavírus-2019 em residentes da Capital
 
O boletim traz informações desde a data da notificação do primeiro caso em Cuiabá até a 24ª Semana Epidemiológica. Até 13 de junho de 2020 foram notificados na cidade 2.799 casos suspeitos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), sendo 832 casos somente na última semana, apontando para o aumento de cerca de 30%.
 
Segundo a Secretaria de Saúde, todos os casos suspeitos foram investigados e entre eles, 273 (9,8%) aguardam o resultado do exame para confirmação ou não de Covid-19. Entre aqueles que se conhecia o resultado (2.526), 449 (17,8%) foram descartados por tratar-se de outras SRAG e 2.077 (82,2%) testaram positivo para o coronavírus, sendo 1.657 (79,8%) de residentes.
 
Desde a notificação do primeiro óbito, no dia 15 de abril, foram registrados mais 95 mortes por Covid-19 em Cuiabá, sendo 58 de residentes e 37 (38,9%) em outros municípios mato-grossenses e/ou estados brasileiros.
 
Nesta última semana houve, portanto, aumento de quarenta e um óbitos (241,2%) em residentes de Cuiabá, com cerca de 6 óbitos/dia, indicando taxa de letalidade de 3,5%, mais que o dobro da semana anterior (1,6%), e semelhante à taxa de todo o Estado (3,4%).
 
Veja os gráficos:





Fonte: Olhar Direto 

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