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01/09/2017 | 09:04

Brasileira entra para história do Taekwondo ao conquistar medalha inédita

Da Redação

Aatleta Maria Clara Lima, de 14 anos, entrou para a história do taekwondo nacional ao conquistar a primeira medalha do Brasil em um Mundial Cadete.

A lutadora, que defende o Santos FC, foi medalha de bronze (categoria - 47 kg) no torneio disputado na última semana, em Sharm El Sheikh, no Egito; confira a íntegra da luta, que garantiu a medalha de bronze, no vídeo acima.

Moradora do bairro Esplanada dos Barreiros, em São Vicente, Maria é uma das grandes promessas do taekwondo nacional. Tricampeã paulista, campeã da Copa do Brasil e atual campeã brasileira, ela comentou sobre o Mundial e a importância da principal conquista da carreira.

– Infelizmente perdi a semifinal para a atleta do Irã e não tive a chance de disputar o ouro. Porém, estou feliz e extremamente grata a Deus por essa conquista inédita para o Brasil. Agradeço ao meu mestre Rodney Saraiva, um dos maiores responsáveis por essa vitória, meus pais e amigos que tornaram minha participação possível (viagem e preparação) e a equipe Santos FC que tenho orgulho de fazer parte. Para a seleção brasileira cadete todo o carinho e agradecimento ao mestre Geraldo, que foi meu técnico durante as lutas, e toda a equipe – disse a lutadora, que venceu a primeira luta contra a atleta da Jordânia por 7 a 2, perdeu a semifinal para a representante do Irã, e derrotou a lutadora do Marrocos na disputa pelo bronze por 25 a 5.

Responsável pela preparação da atleta, o mestre de taekwondo Rodney Saraiva comemorou muito a conquista de uma de suas mais jovens discípulas. Rodney, que trabalha com um projeto social em Guarujá, revelou que o resultado já era esperado.

– É uma grande honra. Tenho medalhistas em vários campeonatos (Brasileiro, Sul-Americano, Pan-Americano), mas esse foi o primeiro pódio em um mundial e ainda por cima inédito para o Brasil. Tinha certeza que a Mara Clara iria voltar com uma medalha. Agora, o foco é medalhar em outros mundiais, Grand Prix e Olimpíada. Estou muito feliz – comemorou o mestre de taekwondo, técnico do Santos FC e da seleção brasileira júnior.

Maria começou a competir em 2014, com faixas coloridas. Porém, o primeiro campeonato fechado como faixa preta foi em 2015. Desde então, ela passou a medalhar em todas as competições. A titular da Seleção conta com um currículo vitorioso, com 13 medalhas de ouro, seis de prata e uma de bronze. O feito inédito para o taekwondo nacional empolgou a atleta, que pretende mudar a cor da medalha no próximo mundial e sonha disputar uma Olimpíada.

– Pretendo continuar praticando taekwondo enquanto puder, é o que amo fazer e não penso em desistir. Planejo, agora, entrar na seleção brasileira juvenil em 2018 para poder participar do Campeonato Mundial Juvenil e lutar pela medalha de ouro. Não tenho idade para competir nos Jogos de Tóquio 2020, mas já me imagino na Olimpíada de Paris 2024. É um sonho possível, vou trabalhar para isso – concluiu.
 
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