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24/07/2020 | 11:52 - Atualizada em 24/07/2020 | 12:02

Arma não estava carregada quando foi guardada em case, diz adolescente

Redação TV Mais News

O namorado da adolescente de 14 anos que acabou disparando e matando Isabele Ramos, 14, afirmou em seu depoimento que não deixou arma pronta para tiro, no dia da tragédia. Ou seja, a arma teria sido engatilhada por alguém antes da tragédia. A informação consta no depoimento do menor dado ao delegado Wagner Bassi, da Delegacia Especializada do Adolescente (DEA), na segunda-feira (20).

Isabele Guimarães Ramos morreu no dia 12 de julho, após ser atingida por um tiro frontal no rosto. Laudo da Politec afirma que o tiro foi a curta distância e que o seu rosto possui vestígios de pólvora, o que comprovaria a curta distância. Ela estava na casa de uma amiga, que morava no Alphaville, onde foi fazer um bolo. No momento do tiro Isabele se encontrava no banheiro.

De acordo com o depoimento que a Gazeta Digital teve acesso, ao entregar a arma para o empresário Marcelo Cestari fazer a limpeza e a manutenção das duas armas que estavam em seu case, o adolescente disse ter vistoriado as armas para ver se ambas estavam municiadas.

“Primeiro, o menor olhou a imbel 380, tirando o carregador, tendo notado que havia munição no carregador, que ele colocou o carregador na mochila, que golpeou a arma sem carregador para ver se havia munição na câmara, que conseguiu observar mediante inspeção visual que não havia munição na câmara”, diz trecho do relato. Após a limpeza realizada por Cestari, o menor teria colocado o carregador na pistola e a colocado no case.

Com estas informações, o disparo só poderia ocorrer porque alguém manuseou e preparou a arma para o disparo. Ainda de acordo com o depoimento que ve acesso, a informação de que Cestari tinha interesse em comprar as armas não procede. E o convite para a limpeza da arma,  partiu do próprio empresário para o menor.

O depoimento do adolescendo foi confirmado pelo seu pai, Glauco Fernando Mesquita Corrêa da Costa, que também prestou depoimento na DEA. Eles diverge do depoimento dado por Marcelo Cestari, que afirmado aos delegados que tinha interesse em comprar a pistola para a prática de tiro esportivo para a filha e esposa.

Caminho e 2ª arma

O menor também explicou como tinha levado o case para a casa de sua namorada, no condomínio Alphaville I. Ele afirmou aos delegados que após o convite de Marcelo Cestari para que ele levasse sua arma para limpeza e manutenção, pediu autorização do pai, que iria acompanhá-lo.

Porém, como o pai estava dormindo após o almoço, decidiu ir para a casa da namorada com um carro de aplicativo, levando o case com a arma. Ele disse que só notou que a arma do pai estava em seu case durante o caminho. A informação é corroborada no depoimento do seu pai.

Glauco explica que no sábado, véspera da tragédia, havia colocada a sua arma no case do filho na saída do clube de tiro, para que não levasse a arma em punho.

A Gazeta Digital  entrou em contato com a defesa dos dois, mas até o momento não retornaram as nossas ligações.

Fonte - Gazeta Digital 

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