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Notícias / Cidades

01/09/2020 | 12:29

Governo assume gestão de sete unidades do Ganha Tempo

Redação TV Mais News

O Governo do Estado assumiu provisoriamente os bens e serviços das sete unidades do Ganha Tempo em Mato Grosso, após constatação de uma fraude de mais de R$ 6 milhões, ocorrida entre março de 2018 e janeiro de 2020. A Delegacia Especializada de Combate à Corrupção (Deccor) deflagrou na manhã desta terça-feira (01) a Operação Tempo é Dinheiro, que investiga irregularidades cometidas pela empresa Rio Verde, que administrava as unidades.

A gestão dos serviços pelo Governo do Estado será realizada pelo período de 90 dias, até que seja feita uma determinação efetiva. O secretário de Planejamento e Gestão, Basílio Bezerra disse que a Pasta prepara um plano de ação para que a população não tenha prejuízos com relação aos serviços prestados.
 
“Sabemos que tem uma comoção social neste sentido. Diversos serviços são prestados quase que unicamente dentro de unidades do Ganha Tempo. O Governo do Estado não poderia se furtar de manter uma ação firme e responsável no sentido da manutenção desses serviços”, afirmou Basílio, em coletiva de imprensa da Diretoria da Polícia Civil na Capital.
 
Os serviços serão realizados pelos parceiros do Ganha Tempo como, por exemplo, Sine, Politec, INSS, e os antigos prestadores terceirizados. “Por conta da decisão judicial de afastar esses gestores, o Estado vai assumir esses serviços. Estamos trabalhando nisso. Nossas equipes estão reunidas para traçar a forma que a administração vai atuar neste sentido”, acrescentou.
 
Foram expedidos 19 mandados de busca e apreensão e decretadas medidas cautelares contra os gerentes de unidades e gestores da empresa, determinando a suspensão do exercício de suas funções na empresa e na estrutura do Ganha Tempo, a proibição de frequentar as unidades e proibição de manter contato com os demais funcionários dos quadros da concessionária.
  
Além disso, foi determinado o bloqueio de R$ 6.366,858,81 nas contas da empresa e de seu sócio administrador, valor correspondente ao provável prejuízo sofrido pelo Estado dentro do que foi apurado em relação a pagamentos de atendimentos com indícios de fraude, no período de março de 2018 a janeiro de 2020. A Seplag deverá apresentar ao juízo, em 60 dias, um relatório apontando todas as irregularidades encontradas e a real extensão do prejuízo sofrido pelo Governo do Estado.
 
Segundo o que foi apurado, até o momento foram encontrados indícios de lançamento de atendimentos fictícios por parte da empresa, gerando uma contraprestação estatal indevida. Também foram apontadas condutas por parte da empresa no sentido de dificultar a fiscalização da regularidade dos atendimentos por parte dos órgãos de controle.

A investigação reuniu informações de três frentes diversas de apuração: relatórios de auditoria elaborados pela Controladoria Geral do Estado (CGE), relatórios de fiscalização realizados pela Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag) e diligências realizadas pela Deccor e Delegacia Regional de Barra do Garças.

Fonte - Olhar Direto 

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