O prefeito de Santa Carmem (508 quilômetros de Cuiabá), Rodrigo Frantz, afirmou que as aulas nas escolas do município poderão retornar no dia 30 de setembro. No primeiro momento, as atividades deverão retornar com 50% de capacidade das salas, segundo ele.

“Estamos programando para 30 de setembro. Seria um retorno com 50%, mas a gente não passou pelo comitê. Estamos preparando a estrutura para retornar. Não quer recomeçar sem ter esta estrutura”, disse Frantz, em entrevista ao Só Notícias.

Nos últimos dias, a prefeitura comprou um conjunto de termômetros digitais de uma empresa de Cuiabá, pelo valor de R$ 4,5 mil. Os aparelhos serão utilizados nas unidades municipais de educação para auxiliar na detecção de possíveis infectados pela covid-19.

Mais de mil alunos estudam na rede municipal de Santa Carmem e estão sem aulas presenciais desde o início da pandemia.

O município tem baixo risco de contaminação pelo coronavírus, segundo classificação do governo do Estado. São cinco casos em monitoramento, 93 pessoas recuperadas e um óbito registrado.

Estado

A secretária de Educação de Mato Grosso, Marioneide Angélica, voltou a confirmar que Mato Grosso só voltará a ter aulas normais, de forma presencial, com o aval dos órgãos de saúde. Neste momento em Mato Grosso, 53% dos alunos assistem aula on line os outros 47% estão entregando suas tarefas em forma de apostila. 

Ainda segundo Marioneide, cinco estados do Brasil estão discutindo a possibilidade de volta, mas os pais dos alunos dessas localidades são contrários, principalmente sabendo que a Covid-19 não é uma doença que afeta apenas idosos e pessoas com comorbidades. 

"O estado de Mato Grosso ainda vai continuar as aulas remotas e estamos discutindo a melhoria no entendimento para continuar as aulas remotas. No Brasil inteiro cinco estados discutem. Ainda não é o momento. Só vamos voltar as aulas quando a Organização Mundial da Saúde liberar. Finalizamos o primeiro mês das aulas remotas e os desafios fazem parte do dia a dia. por enquanto o estamos é trabalhando e garantindo o acesso do aluno à educação", disse a secretária, nesta segunda-feira (31), no Palácio Paiaguás.

Outro fator importante lembrado pela secretário Marioneide é que o ensino público de Mato Grosso terá que fazer valer três anos em um, já que os profissionais fizeram greve em 2019, 2020 surgiu a pandemia e tudo ficará para 2021, se nada ocorrer.

Fonte - OlharDireto