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10/09/2020 | 11:33

Média de mortes semanais em Cuiabá é a menor desde junho e taxa continua maior que a do Brasil

Redação TV Mais News

Média de mortes semanais em Cuiabá é a menor desde junho e taxa continua maior que a do Brasil

Foto: Rogério Florentino

A média de mortes semanais causadas pelo novo coronavírus (Covid-19) em Cuiabá está em queda há um mês, e na última semana (30 de agosto a 05 de setembro) atingiu o menor número desde o dia 6 de junho. A média foi de 35 óbitos. Já na semana número 23, de 31 de maio a 06 de junho, a média semanal foi de 23 mortes.

A primeira morte pela doença em Cuiabá aconteceu em 15 de abril. Desde então, já morreram na capital 1.161 pessoas, sendo 808 residentes da cidade. A taxa de letalidade é de 3,4%, maior do que a de Mato Grosso (3%) e do que a do Brasil (3,1%).
 
A taxa de mortalidade por COVID-19 em residentes na capital (131,6/100.000 habitantes) continua também sendo superior à taxa do estado (85,1) e mais que o dobro da taxa de mortalidade do país (60,1).
 
Os dados são do Informe Epidemiológico divulgado pela Prefeitura de Cuiabá, e realizado em parceria com pesquisadores da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT).
 
“O número de óbitos tem diminuído nas últimas quatro semanas (SE 33 a SE 36 – 09 de agosto a 05 de setembro), com média de 49,3 óbitos/semana. Nas quatro semanas anteriores (SE 29 a SE 32 – 12 de julho a 08 de agosto) a média foi de 74,5/semana”, afirma o documento.
 
Nas quatro últimas semanas, de 09 de agosto a 05 de setembro, foram registrados 24,4% do total de mortes de COVID-19 registradas desde 15 de abril em Cuiabá. Isso corresponde a um crescimento de cerca de 32% nesse período, tendo em vista que até 08 de agosto haviam ocorrido 611 óbitos por COVID-19 de residentes na capital.
 
“Apesar da considerável redução no número de mortes nesta semana, as taxas de mortalidade e de letalidade de residentes em Cuiabá são elevadas, indicando a necessidade de incrementar a assistência aos casos graves da doença, seja no diagnóstico precoce, por meio da maior disponibilidade de exames, monitoramento dos casos, principalmente os que apresentam fatores de risco, oferta de leitos hospitalares, em especial os leitos de UTI e na qualidade do atendimento prestado”, completa o informe.

Fonte - Olhar Direto 

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