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30/09/2020 | 08:27

Candidato defende "desistência" do VLT e sugere alargamento da FEB, em VG

Redação TV MaisNews

Candidato defende

Foto: Reprodução

O deputado federal e candidato a prefeito de Várzea Grande, Emanuelzinho Pinheiro (PTB), afirma que é contra a conclusão das obras do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), paradas há 8 anos. Para ele, o modal que já custou R$ 1 bilhão dos cofres públicos, só vai onerar ainda mais a vida do cidadão mato-grossense.

O curioso é que a opinião de Emanuelzinho se  difere a opinião do pai, o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB),  que já disse por repetidas vezes defende a conclusão da obra. 

“O VLT já rasgou Várzea Grande no meio, o VLT já prejudicou muitos empresários. Então, eu não quero mais que onere a vida dos cidadãos várzea-grandense. Vou chamar o prefeito de Cuiabá, vou chamar o governador do Estado, para que a gente possa encontrar uma solução em conjunto. Em minha opinião, se vende os vagões, se vende aqueles equipamentos”, disse o candidato em entrevista à TV Cidade Verde nesta terça-feira.

Para o candidato, é necessário realizar obra para melhorar o fluxo de veículos na avenida da FEB, principal via de ligação entre Cuiabá e Várzea Grande. “Se faz na FEB uma via de ida para Cuiabá e outra via de Cuiabá para Várzea Grande, tendo em vista que o fluxo da FEB daqui a 10 ou 15 anos vai ser impossível. Temos que tirar aqueles concretos que já tiraram a vida de muita gente”, completou o deputado, reforçando que o ideal seria investir em  paisagismo na região.

VLT

A obra foi iniciada em agosto de 2012 e mais de R$ 1 bilhão já foi aplicado no “novo” modal de transporte coletivo de Cuiabá e Várzea Grande. Os trilhos que guiariam o VLT nos dois municípios quase não existem, e os que já foram construídos estão se deteriorando, juntamente com os vagões que estão estacionados no Centro de Controle Operacional e Manutenção, localizado em Várzea Grande.

Parado desde dezembro de 2014, o projeto do Veículo Leve sobre Trilhos será composto por duas linhas (Aeroporto-CPA e Coxipó-Porto), com total de 22 km de trilhos e terá 40 composições, com 280 vagões. Cada composição tem capacidade para transportar até 400 passageiros, sendo 72 sentados.

A licitação previa 33 estações de embarque e desembarque e três terminais de integração, localizados nas extremidades do trecho, além de uma estação diferenciada onde também poderá ser feita a integração com ônibus.

 Fonte: Folha Max

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