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15/10/2020 | 12:11

Morte de Isabele se torna novamente um dos assuntos mais comentados no Twitter

Redação TV Mais News

Noventa e quatro dias após a morte de Isabele Ramos, de 14 anos, amigos e pessoas sensibilizadas com o caso se mobilizaram para cobrar justiça pela tragédia ocorrida no dia 12 de julho, no condomínio Alphaville, em Cuiabá. O assunto se tornou novamente um dos mais comentados no Twitter no Brasil, na noite de quarta-feira (14). Mais de 10 mil pessoas publicaram #justicaporbele.

Na rede social, internautas também lamentaram a morte da adolescente e citaram impunidade. “Eu não entendo! O que a bele fez naquele dia para levar um tiro na cabeça? O que levou a assassina a cometer aquele crime? ”, questionou um usuário da rede social.

“Hoje seria mais um dia de pura alegria para ela, ia voltar para casa e conhecer o quarto novo que ela tanto esperava para ter. Isabele, dói saber que se foi sem poder aproveitar todos as surpresas que iriam ser feitas para você”, lamenta outra internauta.

Nesta semana, a família também realizou uma carreata para cobrar justiça. Diversos veículos saíram pelas ruas da Capital, inclusive um carro de som. 

Isabele foi morta pela amiga da mesma idade, que alegou disparo acidental. No entanto, laudo da Perícia Técnica (Politec) aponta que o gatilho da pistola foi acionado e o projétil saiu na parte de trás da cabeça da vítima, causando traumatismo crânio encefálico. A adolescente, conforme o perito, teve morte instantânea.

Inquérito concluído

A adolescente de 14 anos, responsável pelo disparo que matou Isabele Guimarães Ramos, de mesma idade, no dia 12 de julho, no condomínio Alphaville, em Cuiabá, responderá por ato infracional análogo a homicídio doloso. Concluiu-se na investigação que ela, no mínimo, assumiu o risco ao apontar a arma para o rosto da amiga e não verificar se a arma estava pronta para o disparo. 

As investigações mostraram que a versão apresentada pela adolescente de 14 anos não condiz com o que se apurou e com o que consta nos laudos da perícia. 

Em sua versão, a adolescente conta que estava com o case em suas mãos, quando foi ver o que Isabele estaria fazendo no banheiro do seu quarto. Em dado momento, o objeto teria se desequilibrado e caído.

A menor então conta que abaixou para pegar a arma, enquanto equilibrava o case na outra mão. Neste momento, o disparo teria acontecido, de forma - supostamente - acidental.

Porém, o laudo aponta que o case não tem nenhum vestígio de sangue, assim como a segunda arma, que estava dentro do objeto. Além disto, perícia feita anterior já apontou que o disparo foi feito com a arma estando entre 30 e 40 centímetros do rosto da vítima.

Teoricamente, de acordo com os respingos de sangue, a perícia conclui que deveria haver vestígios dos fluidos no case ou na segunda arma, o que não aconteceu.

Fonte - Olhar Direto 

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