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Notícias / Cidades

21/10/2020 | 15:01

Candidata a vereadora com mais de meio milhão em bens é alvo de operação da PF

Redação TV Mais News

A servidora do Instituto Federal de Mato Grosso (IFMT) e candidata a vereadora de Campo Novo do Parecis (a 389 km de Cuiabá), Samila Dalva de Jesus Silva, e o empresário Maurício Souza de Menezes, são alvos da Operação Circumitus, deflagrada pela Polícia Federal, nesta quarta-feira (21), para investigar o desvio de R$ 4,8 milhões. Samila possui mais de meio milhão em bens declarados. 

Segundo dados do site Divulgação de Candidaturas e Contas Eleitorais, a servidora pública declarou R$ 589.799 em bens materiais. Na lista, o bem mais caro é um imóvel avaliado em R$ 300 mil, seguido de um Jeep Compass de R$ 119 mil, uma empresa de Auto Escola, avaliada em R$ 100 mil e um terreno de R$ 70 mil.

Candidata pelo Patriota, Samila possuía um mandado de busca e apreensão em seu nome, enquanto Maurício foi preso em flagrante por posse ilegal de arma de fogo, no município de Cuiabá. Maurício é proprietário de uma empresa de energia.

A “Operação Circumitus” foi deflagrada pela PF na manhã desta quarta-feira e visa desarticular esquema criminoso com indicativos de fraudes e desvio de recursos públicos no instituto nas áreas da educação e infraestrutura. O montante dos recursos envolvidos é de aproximadamente R$ 4,8 milhões.

Segundo dados divulgados pelo IFMT, havia, em 2015, aproximadamente 750 alunos matriculados no Campus de Campo Novo do Parecis/MT. Portanto, desvios em área tão estratégica, como é a educação, têm a capacidade de afetar diretamente o desenvolvimento de jovens, com consequências que podem ser sentidas por toda a sociedade.

A Operação Circumitus consiste no cumprimento de 12 mandados de busca e apreensão em residências, sedes de empresas e órgão público, sendo no município de Cuiabá/MT (5) e Campo Novo do Parecis/MT (7). Além disso, a justiça decretou o sequestro de valores de dois investigados. O trabalho conta com a participação de 44 policiais federais e com três servidores da CGU.

Fonte - Olhar Direto 

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