Moradores de Tangará da Serra vivem meses de dificuldade com racionamento de água. Não chove o suficiente para encher reservatórios e quem não consegue buscar água nos locais de distribuição depende da ajuda de voluntários. O racionamento entrou em vigor em setembro e ainda não tem previsão para ser suspenso. Por causa do problema, a prefeitura decretou situação de emergência.
No decreto assinado em 24 de novembro, consta que os "níveis dos mananciais se encontram muito abaixo dos padrões prudenciais e necessários" e que com as "altas temperaturas há o aumento do consumo de água pela população, gerando sérios problemas no abastecimento de água".
A situação de emergência tem validade de 60 dias e autoriza as restrições na distribuição de água, assim como o uso de propriedades privadas e a convicação de servidores em caso de urgência.
Segundo o prefeito Fábio Junqueira (MDB), para driblar a situação, o abastecimento tem sido feito por meio de caminhão-pipa. A distribuição é feita em pontos estratégicos da cidade e a comunidade busca o líquido para suas necessidades básicas.
“São colocados diversos poços artesianos à disposição da população que dispõe de caminhonete com caixa d'água. Os pipas distribuem agua nos bairros de acordo com cronograma divulgado diariamente.”, informou o gestor ao .
Quem não consegue recolher a água nos pontos de distribuição conta com a ajuda de voluntários. Segundo matéria divulgada pelo site Tangará em Foco, grupos de moradores que dispõe de veículos e caixa d’água pegam a água nos pontos de distribuição e levaram a quem mora em bairros mais distantes.
Além dos caminhões-pipa, o prefeito informou que foi feita uma transposição de água da bacia do córrego do Russo para o rio Queima Pé, onde fica a estação de tratamento e distribuição da água.
FONTE: GAZETA DIGITAL