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Notícias / Esportes

23/12/2020 | 10:00

Em ano de pandemia, Pia encurta distância com comissão e atletas através da música

Redação TV Mais News

Em ano de pandemia, Pia encurta distância com comissão e atletas através da música

Foto: Mariana Sá/CBF

No ano da distância, as ondas sonoras aproximaram a seleção feminina. De Mundo Bita, passando por Raça Negra a Bob Dylan, a técnica Pia Sundhage aproveitou a música para manter uma coesão entre comissão técnica e grupo quando o trabalho pessoalmente ficou totalmente parado em razão da pandemia de Covid-19 que atingiu o mundo.

- Quando fizemos três bons jogos na França, deu a sensação de ok! estamos a caminho das Olimpíadas. Mas quando tudo aconteceu, quis ter certeza de que ainda seríamos um grupo. O que é difícil porque eu ainda estava na Suécia e cada um nu canto. Mas a internet é ótima. Tivemos encontros. Um com as jogadoras e minha primeira pergunta foi: como vocês estão? Dividimos um pouco sobre a situação e feedbacks. Os treinadores ficaram juntos a cada duas semanas - afirmou Pia.

Se o calendário parou, planos foram adiados. Pia seria em 2020 a primeira estrangeira a comandar a seleção brasileira em uma Olimpíada. Os Jogos acabaram sendo postergados para 2021. O cronograma que seria corrido e de preparação intensa, acabou por ter somente o Torneio da França com três jogos, em março - empates com Canadá e Holanda e derrota para as francesas. No final de novembro, dois amistosos contra o Equador e duas goleadas de 6 a 0 e 8 a 0. A missão continua. A defesa melhorou, mas a técnica terá a tarefa de, em seis meses, definir somente 18 nomes que irão a Tóquio.


 Precisamos de um time, todas juntas. Nossa defesa melhorou. Mas ainda temos um longo caminho pela frente. Teremos 18 jogadoras. Primeiro, escolher o time certo e já temos uma ideia de como queremos jogar. Estou feliz por isso - disse Pia.

E a música virou também uma forma de ajustar, corrigir em campo. Como ainda não fala português muito bem, Pia criou nomes para as jogadas. No ataque, por exemplo, tem uma que é Rock ’N Roll, outra é chamada de samba. A forma de levar o grupo se reflete nas declarações das atletas. Luana, centro técnico da seleção e uma das figuras principais do PSG, comenta o papel da liderança da treinadora.

- Ela é uma líder nata. Tem tanta experiência e trabalhou com tantas seleções vitoriosas. Ela chegou para nós e disse "eu quero conhecer o estilo brasileiro, eu quero conhecer a cultura". Essa maneira dela de estar aberta a possibilidades, isso aproxima - afirmou Luana.

A jogadora completou:
- Acho que, às vezes, ela é mais brasileira que a gente.

A brasilidade se mistura ao inglês quando o assunto é escolher uma música para 2021. A treinadora opta por Bob Dylan, "The Times They are a-changin". E justifica:

- Temos que estar juntos. E se todos estão buscando mudanças, elas vão acontecer.


Fonte: GE

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