A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) publicou na última segunda-feira (28) que concluiu a análise das informações enviadas pela Pfizer, para a verificação do cumprimento das boas práticas que envolvem o processo de fabricação da vacina desenvolvida pela empresa e pela BioNTech.
O certificado de boas práticas é um dos requisitos para que as fabricantes obtenham o registro da vacina, aval para que o imunizante possa ser aplicado à população.
“Ao todo, participam quatro empresas nos processos de fabricação do insumo farmacêutico ativo biológico, bem como da formulação da vacina desenvolvida pela Pfizer/Biontech. Dessas quatro empresas, a Agência já dispõe de informações suficientes de três delas quanto ao cumprimento das boas práticas de fabricação, restando pendente informações relativas a apenas uma", publicou a Anvisa.
Outras duas fabricantes também já tiveram certificados de fabricação aprovados no país: a Wuxi Biologics, que fornece insumos para a AstraZeneca, e a Sinovac, parceira do Instituto Butantan.
A Pfizer opta por seguir o processo de submissão contínua em vez de solicitar o uso emergencial da vacina no Brasil. Em nota, a empresa esclareceu que “a submissão contínua é o processo mais célere neste momento”. A alternativa é conhecida pelo envio escalonado de documentos até que ocorra o pedido de registro da vacina.
Ainda em nota, a Pfizer apontou que “a submissão de uso emergencial também pede detalhes do quantitativo de doses e cronograma que será utilizado no país, pontos que só poderão ser definidos na celebração do contrato definitivo”.
Os esclarecimentos ocorreram após o presidente Jair Bolsonaro afirmar que os laboratórios que desenvolvem vacinas contra o Coronavírus deveriam estar interessados em vender os produtos para o Brasil.
Atualmente, a Pfizer continua em negociações com o governo federal para o fornecimento de sua vacina contra a Covid-19.
Fonte: TV Cultura