Os idosos que vivem em abrigos de Cuiabá começaram a ser vacinados nesta segunda-feira (1º). A previsão é que mais de 400 pessoas acima de 60 anos nessa condição sejam imunizadas.

Pelo plano nacional de vacinação, além dos profissionais de saúde, seriam vacinados nessa primeira fase pessoas acima dos 75 anos de idade ou com mais de 60 anos que vivem em asilos e instituições psiquiátricas e a população indígena.

No entanto, como o número de doses disponibilizados pelo Ministério da Saúde nesta semana é baixo, apenas os trabalhadores da saúde estavam sendo vacinados, desde a chegada das primeiras doses.

A Fundação Abrigo Bom Jesus Casa dos Idosos, em Cuiabá, é uma das unidades onde será feita a vacinação. A instituição sem fins lucrativos atende 82 idosos.

A assistente social da fundação, Adeline Basano, disse que funcionários também serão vacinados. "Primeiro serão os idosos e funcionários dos setores, cuidadores, técnicos de enfermagem, enfermeiros, auxiliar de cozinha, vigilância. Nós conseguimos porque são pessoas que estão se frente com nossos idosos", explicou.

Além do Abrigo Bom Jesus, Cuiabá possui outros cinco abrigos permanentes, totalizando 411 idosos institucionalizados. A imunização de todos ficará ao encargo da equipe do Consultório na Rua, com apoio logístico da campanha Vacina Cuiabá.


Por medida de biossegurança, somente a equipe de vacinadores terá acesso aos abrigos onde vivem os idosos.

O plano de imunização da Prefeitura de Cuiabá prevê a vacinação de, aproximadamente 200 idosos institucionalizados assim que for concluída a vacinação dos profissionais da saúde.

Em Várzea Grande, a vacinação já começou. Ao todo, 62 idosos já receberam a primeira aplicação da vacina. A imunização foi feita no Lar São Vicente de Paulo.

"Nos dias 12 ou 13 já deve começar a aplicação da segunda dose. O estado comunicou que estão chegando novas doses para Várzea Grande", disse o secretário de Comunicação de Várzea Grande, Marcos Lemos.

Veja abaixo os principais pontos da estratégia preliminar:
Primeira fase: trabalhadores da saúde, população idosa a partir dos 75 anos de idade, pessoas com 60 anos ou mais que vivem em instituições de longa permanência (como asilos e instituições psiquiátricas) e população indígena.
Segunda fase: pessoas de 60 a 74 anos.
Terceira fase: pessoas com comorbidades que apresentam maior chance para agravamento da Covid-19 (como pacientes com doenças renais crônicas e cardiovasculares).
Quarta fase: professores, forças de segurança e salvamento, funcionários do sistema prisional e população privada de liberdade.


FONTE: G1