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19/02/2021 | 10:18

Envio de doses da vacina contra Covid-19 deve começar a ser constante a partir do fim do mês

Redação Tv Mais News

Envio de doses da vacina contra Covid-19 deve começar a ser constante a partir do fim do mês

Foto: Rogério Florentino / Olhar Direto

O envio de novas doses da vacina contra a Covid-19 deve começar a ficar constante apenas a partir do fim deste mês de fevereiro. Esta pelo menos é a expectativa repassada pelo instituto Butantan para o Estado de Mato Grosso na última reunião entre os secretários de Saúde de todo país. Várias cidades do Estado já estão paralisando os trabalhos por falta dos imunizantes, que chegaram em pouca quantidade.
 
“A quantidade de vacina que chega é insuficiente, inclusive para atender os grupos prioritários. Sendo assim, dependemos do fluxo de encaminhamento do Ministério da Saúde, que está relacionado com os contratos que existem da União com o Butantan e a Fiocruz”, explicou o secretário Gilberto Figueiredo.
 
Segundo Gilberto, a expectativa é que o fluxo de entrega comece a ser constante a partir do dia 23 de fevereiro.
 
“A vacina acaba nos municípios porque já fizeram a tarefa de casa, que é utilizar o que tinha disponível. Aqueles que conseguiram de forma mais célere, competente, fazer a vacinação do que chegou, acabou. É esperar novos lotes agora. Esta data é apenas uma estimativa, já que estamos sendo avisados pelo Ministério da Saúde somente na véspera, de forma oficial”, pontuou Gilberto.
 
A orientação do Ministério da Saúde continua a mesma segundo o secretário. Primeiro, é encaminhado aos municípios um lote com a primeira dose dos imunizantes, para somente dias depois ser enviado o reforço que será aplicado nos que já tomaram a primeira.
 
Segundo Gilberto, o processo de vacinação em Mato Grosso e no resto do país é lento por força da ausência de doses. “Temos a melhor estrutura de vacinação do mundo. Em Mato Grosso são aproximadamente 800 salas de vacina. Não precisa nem de centralizar”.
 
“Não há dúvida de que o país está patinando neste aspecto. Acho que deveria fazer a aquisição logo das principais vacinas que existem no mundo”, acrescentou o secretário.
 
Atualmente, Mato Grosso - assim como os demais Estados da Federação - só utiliza as vacinas que são disponibilizadas pelo Ministério da Saúde, através do Programa Nacional de Imunização (PNI), e que têm chegado ao Estado de forma lenta e gradual, comprometendo a distribuição aos 141 municípios.
 
Mato Grosso já tentou adquirir doses das vacinas diretamente das indústrias farmacêuticas Sinovac (que produz a Coronavac junto ao Butantan) e Sinopharm (cuja vacina está sendo usada na China). Além disso, o governador Mauro Mendes também tentou obter imunizantes da Pfizer, mas a farmacêutica respondeu que só negocia as vacinas diretamente com governos federais.
 
Por falta do imunizante, as cidades de Cuiabá, Rondonópolis, Sinop e Cáceres já suspenderam a vacinação e mantêm apenas a aplicação da segunda dose, até que o Ministério da Saúde disponibilize novos lotes.

 
FONTE: OLHAR DIRETO

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