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10/03/2021 | 15:52

Motoristas de aplicativo não chegam a consenso e paralisação segue indefinida

Redação TV MaisNews

Motoristas de aplicativo não chegam a consenso e paralisação segue indefinida

Foto: Reprodução | Arquivo Pessoal

Cerca de 100 motoristas de aplicativo da baixada cuiabana se reuniram na tarde desta terça-feira (9), no entorno da Arena Pantanal, para definir objetivos de uma possível paralisação. Segundo Edward Pereira do Nascimento, um dos organizadores, não houve consenso sobre o que fazer no ato. Uma nova reunião está marcada para o início da tarde desta quarta-feira (10), mas apenas com as lideranças.

“Nós temos dois problemas. Um é a alta dos combustíveis, que não afeta somente a nossa classe, mas a população em geral. E a outra é o baixo valor das corridas” explica Edward. Motorista de aplicativo há aproximadamente dois anos, ele conta que estabeleceu uma meta financeira para os dias da semana e outra para o final de semana. Durante a semana variava entre R$ 200 a R$ 300, mas há um tempo já ele não consegue chegar a R$ 300.

Para ele, isso ocorre devido a pandemia: “Com a pandemia muita gente perdeu emprego. Aí a pessoa tinha carro e fazia o que? Virava motorista de aplicativo”. Além disso, a demanda dele vinha bastante de universidades e escolas, mas, com esses lugares fechados, a diminuição do número de corridas, o aumento de motoristas e o preço do combustível está ficando cada vez mais inviável o trabalho para este setor.

O motorista segue explicando que as taxas dos aplicativos estão defasadas e não acompanham o valor do combustível, o que já está ocasionando a desistência de motoristas, e, “se continuar dessa forma que está, todo mundo vai parar. Não tem condição de continuar trabalhando desse jeito” conclui.

Da reunião, os motoristas seguiram para dois postos de combustível da capital mato-grossense, abastecendo seus carros com R$1 e pedindo nota fiscal. Em um dos postos localizados na Barão de Melgaço foram 40 carros e aproximadamente 15 motos, de entregadores de delivery que resolveram aderir. No outro posto, na Carmindo de Campos, apenas um carro foi abastecido. Segundo Edward, o posto alegou estar sem combustível e não quis mais abastecer os carros que ali estavam. A situação ocasionou a ida da polícia para o local, mas, o posto continuou sem abastecer os carros dos motoristas presentes.

 
FONTE: ESTADÃO MATO GROSSO

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