O horário de verão de 2017 começa na primeira hora de domingo (15). Assim, à meia-noite de sábado, os moradores de 10 estados e do Distrito Federal devem adiantar o relógio em uma hora. Este ano o Ministério de Minas e Energia chegou a cogitar a extinção da medida, anunciando sua manutenção no dia 25 de setembro. A alteração nos relógios se estende até fevereiro de 2018.

A mudança vale para as regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste (São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal). Com isso, o horário no leste do Amazonas e nos estados de Roraima e Rondônia fica duas horas atrasado em relação ao de Brasília, enquanto oeste do Amazonas e Acre ficam três horas atrás.
 
O horário de verão foi instituído com o objetivo economizar energia no país em função do maior aproveitamento do período de luz solar. No período 2016/2017, a economia gerada foi de R$ 159,5 milhões, contra R$ 162 milhões economizados em 2015/2016. Mato Grosso registrou redução de 4,64% na demanda por energia elétrica no horário de ponta (18h às 21h) durante o horário de verão 2015/2016.
 
O desempenho foi inferior aos 4,81% constatados em no período 2014/2015. Os números são da concessionária Energisa.A redução é possível porque, com o horário diferenciado, não é preciso adicionar mais energia de usinas termelétricas para garantir o abastecimento do país nos horários de pico.
 
Segundo o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), no entanto, as mudanças no perfil de consumo ocorridas nos últimos anos fizeram com que a medida trouxesse resultados “próximos à neutralidade” em relação à redução de demanda por carga.