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17/10/2017 | 10:19 - Atualizada em 17/10/2017 | 10:36

Gilmar Fabris é acusado de morar 10 anos em hotel e sair sem pagar

O Livre

Gilmar Fabris é acusado de morar 10 anos em hotel e sair sem pagar

Foto: Reprodução

O deputado estadual Gilmar Fabris (PSD), atualmente preso pela ação da Operação Malebolge, responde a uma ação de cobrança movida pela empresa Paiaguás Hotéis S/A por causa de uma dívida de R$ 29,8 mil. A empresa alega que o parlamentar morou 10 anos no Hotel Paiaguás, situado na avenida Historiador Rubens de Mendonça, e saiu do local sem pagar a conta.

Fabris teria se hospedado pela primeira vez no hotel em 1997 e morado lá até 2007. Pelos cálculos dos diretores do hotel, o deputado deve quatro meses de hospedagem. O período do débito vai de agosto a dezembro de 2006. Fabris era o responsável pelo pagamento do valor da hospedagem de dois apartamentos conjugados. Em um deles morava o seu motorista pessoal Francisco Santana, que não figura como réu na ação de cobrança.

O juiz Yale Sabo Mendes, da Sétima Vara Cível da Comarca de Cuiabá, chegou a condenar o deputado ao pagamento da dívida ainda em agosto de 2015. O magistrado entendeu que a dívida era “inconteste”. Durante a ação, Fabris chegou a alegar não ser o responsável pelo pagamento da hospedagem de seu motorista pessoal, mas o juiz rejeitou a proposição. O deputado também defendeu a prescrição do processo, o que também foi negado.

Apesar da condenação, Fabris conseguiu evitar o pagamento do valor através de recursos interpostos à sentença. Em um deles, o deputado adverte que a condenação foi irregular, uma vez que não foi intimado pessoalmente para a audiência de instrução e julgamento.

Ao analisar o pedido, o magistrado entendeu que o advogado de Fabris foi intimado e que, deste modo, não seria possível anular a sentença. Atualmente, o processo foi remetido da Sétima Vara Cível para a 2ª instância. Com a mudança, os desembargadores do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) é que deverão decidir se a dívida merece ou não ser paga.

A Paiaguás Hotéis S/A, empresa por trás do Hotel Paiaguás, pertence à família Nigro. Entre os sócios-proprietários está o secretário-adjunto de Turismo do Estado de Mato Grosso, Luiz Carlos de Oliveira Nigro. A administração da empresa cabe a Leopoldo Mario Nigro Filho e Valeria Bezerra Ribeiro Nigro. O capital social da Paiaguás é avaliado em R$ 13,9 milhões.

De acordo com informações da assessoria os advogados que atuam no caso só irão se manifestar no processo judicial. A defesa se limitou a afirmar que considera questionável muitos dos elementos utilizados pelo hotel na cobrança.

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