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18/10/2017 | 09:39 - Atualizada em 18/10/2017 | 09:58

​Dois senadores de MT votam para salvar mandato de Aécio Neves

Da Redação

​Dois senadores de MT votam para salvar mandato de Aécio Neves

Foto: Reprodução

A maioria da bancada de senadores mato-grossenses ajudou a compor o grupo de 44 parlamentares que votaram contra as medidas cautelares impostas pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em face do senador mineiro Aécio Neves (PSDB). Com o resultado, o tucano deve retomar imediatamente seu mandato junto ao Senado Federal.

Por 44 votos a 26, os senadores reverteram as medidas cautelares que incluiam o afastamento do mandato parlamentar, recolhimento noturno e entrega do passaporte.Conforme manda a Constituição, era preciso que a maioria absoluta dos parlamentares – ou seja, 41 senadores -, votassem pela derrubada da decisão da Primeira Turma do Supremo, que havia afastado Aécio.

Dos senadores de Mato Grosso, somente José Medeiros votou contra Aécio, seguindo orientação de seu partido, o Podemos. Também por orientação da Executiva, os senadores Cidinho Santos e Wellington Fagundes, ambos do PR, decidiram pela derrubada da medida que havia afastado do mandato e determinado o recolhimento noturno do tucano. Nenhum dos senadores mato-grossenses discursou sobre o voto.


Histórico

Aécio Neves foi afastado do mandato, teve o passaporte retido e o recolhimento domiciliar noturno determinado pelo STF após pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR) no inquérito em que o tucano foi denunciado por corrupção passiva e obstrução de Justiça, com base nas delações premiadas da empresa J&F.

Em junho, o parlamentar foi acusado e receber R$ 2 milhões em propina do empresário Joesley Batista, dono da empresa JBS, com o qual foi gravado, em ação controlada pela Polícia Federal, em conversas suspeitas.

O dinheiro teria sido solicitado pelo próprio Aécio, cujo objetivo seria cobrir despesas com advogados. Em troca, ele teria oferecido sua influência política para a escolha de um diretor da mineradora Vale. Ele nega as acusações, afirmando que a quantia se refere a um empréstimo particular.

Sobre a denúncia de obstrução de Justiça, Janot acusou Aécio de “empreender esforços” para interferir na distribuição de inquéritos na Polícia Federal, de modo a caírem com delegados favoráveis aos investigados.

Além de negar as acusações, o senador afirma que recebeu um empréstimo pessoal de Joesley que não envolve dinheiro público. Antes da votação, ele enviou uma carta aos colegas com os principais pontos de sua defesa. 
Fonte: Agência Brasil

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