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15/04/2021 | 11:52

Após exigir vacina para professores, sindicato quer vacinação de alunos para voltar ao trabalho

Movimento Escolas Abertas cobra a reabertura das escolas, apontando as dificuldades do ensino remoto

Redação Tv Mais News

Após exigir vacina para professores, sindicato quer vacinação de alunos para voltar ao trabalho

Foto: (Foto: Pixabay)

Nesta semana, o governo de Mato Grosso anunciou que deve destinar 10% das doses de vacina para covid-19 para os profissionais da Educação. Assim, o grupo deve se tornar prioritário, assim como os servidores da Segurança Pública. A ideia é que, com a imunização, possa haver a retomada das atividades presenciais ou híbridas.

O Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep-MT), porém, descartou a possibilidade de retorno ao trabalho antes que todos os alunos também estejam imunizados.

“Esperamos que essa vacinação não se torne uma pressão para o governo retomar as atividades presenciais, sem que estejam vacinados todos os estudantes”, afirmou o presidente do Sintep, Valdeir Pereira.

A preocupação dele é que haja uma proliferação do vírus entre quem não estiver devidamente imunizado.

“Retorno às aulas seguro só é possível quando tiver vacina para todos. Se há uma categoria que quer retornar as atividades, são os trabalhadores da educação”, complementa.

Movimento Escolas Abertas
O Movimento Escolas Abertas, formado majoritariamente por pais e mães de alunos, critica o posicionamento. O grupo cobra a reabertura das escolas apontando as dificuldades do ensino remoto.

“Grupos de WhatsApp com o professor não supre a escola, o convívio escolar, a rotina escolar, a merenda, a explicação de um professor que tem técnica e condição para explicar”, citam.

Para o movimento, a pauta do presidente do Sintep inviabiliza o retorno da aulas.

“Não há vacina para alunos. Não há previsão de que aconteça. O que esse cidadão quer é afrontar governo e a população, é jogar nossos alunos, nossos filhos, em um ciclo interminável de alienação, abandono, levando as famílias cuiabanas à falência educacional“, diz o grupo em um manifesto.






FONTE: O Livre

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