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23/04/2021 | 08:27 - Atualizada em 23/04/2021 | 09:28

PC faz perícia em celular de major morto que teria sofrido maus tratos em hospital em Cuiabá

Redação TV Mais News

PC faz perícia em celular de major morto que teria sofrido maus tratos em hospital em Cuiabá

Foto: REPRODUCAO

O aparelho celular do major da Polícia Militar Thiago Martins de Souza, de 34 anos, que chegou a ser internado no Hospital São Judas Tadeu, em Cuiabá, e morreu em decorrência da Covid-19, deve ser periciado pela Polícia Civil. O exame policial será feito a pedido da delegada Luciani Barros Pereira de Lima, da 2ª Delegacia de Cuiabá, que quer ter acesso as últimas conversas do militar.

Luciani é a responsável por investigar supostos maus-tratos e erros médicos propositais em pacientes com covid-19, denunciados por uma ex-técnica de enfermagem do hospital. Segundo o boletim de ocorrência registrado por Amanda Delmondes Benício, de 38 anos, o major Thiago teria sido uma das vítimas da unidade hospitalar. Ela relata que ele sofreu um problema respiratório devido a um procedimento malfeito por uma fisioterapeuta.

Caso que está de acordo com o que foi relatado por uma testemunha. "Outro paciente confirma que esse caso aconteceu. Ele teve uma certa dificuldade em um procedimento que foi feito por uma fisioterapeuta", disse a delegada Luciani à reportagem do Única News.

Esse acontecimento foi motivo de reclamação do major que, em uma conversa no WhatsApp com uma pessoa ainda não identificada, falou que havia mal atendimento, lotação e falta profissionais na unidade hospitalar. Ele não teria sido o único a reclamar desses fatores, em conversas pelo aplicativo, disse a delegada.

"Há sim, conversas de pacientes que não sobreviveram, com pedidos de ajuda, dizendo: "olha, desligou meu oxigênio três vezes aqui", "não estou bem", "vou morrer", "vão me matar aqui". Esse tipo de coisa, que é o que a Amanda pontuou”, disse.

Diante das suspeitas, a delegada optou por periciar o celular do militar para checar quais foram as últimas conversas dele. "A gente não teve acesso ainda ao celular do major. A polícia vai nos fornecer", esclareceu.

Segundo ela, caso o problema da máscara seja confirmado, "temos que ver até que ponto isso influenciou no tratamento e na piora dele. Que é difícil chegar a conclusão. Nós vamos fazer todo o possível, estamos empenhados em, realmente saber tudo o que estava acontecendo lá", assegurou.

 











FONTE: FOLHA MAX

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