O técnico Ole Gunnar Solskjaer mais uma vez chega com o Manchester United em uma semifinal da Liga Europa, depois de perder a chance de jogar a decisão na temporada passada ao ser eliminado pelo Sevilla.

Solskjaer, por sinal, virou “persona non grata” em Roma depois de dar uma entrevista recentemente dizendo que não tinha assistido jogos do time italiano na temporada. Na coletiva de véspera ao duelo, ele fez questão de dizer que não estava menosprezando a equipe do técnico português Paulo Fonseca e do atacante Dzeko.

A Roma é um clube com uma história fantástica. Tenho em casa uma camisa do Totti e do De Rossi autografadas. Depois do sorteio, analisamos o adversário até à exaustão. Não quis faltar com respeito à Roma. Parece uma verdadeira eliminatória europeia porque a Roma é um clube com muita história - disse o treinador norueguês, comparando a força do confronto como se fosse de uma Liga dos Campeões.

E se não a Liga Europa não é uma Champions, sua conquista é de suma importância para o Manchester United salvar a temporada, assim como para Roma, Arsenal e Villarreal. Afinal, o quarteto semifinalista está eliminado em suas respectivas copas nacionais e sem chances de título nas ligas de seus respectivos países (sim, matematicamente o United ainda tem alguma chance na Premier League, mas é improvável e nem mesmo os jogadores ou Solskjaer sonham com isso).

No caso do Arsenal, o título, que não veio em 2019 em uma goleada sofrida para o arquirrival londrino Chelsea, é ainda mais importante. O time está apenas em 10º lugar na Premier League. Eles estão a nove pontos do West Ham, que atualmente tem a última vaga na Liga Europa, e é improvável que participem das competições continentais na próxima temporada, a menos que levante a Liga Europa (a Roma, rival do United, também vive situação parecida no Calcio).