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Notícias / Cidades

28/05/2021 | 09:45

Maria Helena Póvoas planeja chamar 25 novos juízes; falta de prova oral atrasa conclusão

Redação TV Mais News

Foto: Alair Ribeiro
 
Maria Helena Póvoas, presidente de Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), segue com sua gestão voltada ao primeiro grau de jurisdição. Em entrevista ao Olhar Jurídico nesta quinta-feira (27), a desembargadora afirmou que a prioridade é chamar 25 juízes do concurso que está em andamento, pondo fim a uma carência histórica. O certame está em fase final, mas ainda aguarda a prova oral, fato que atrasa a conclusão.

“Apesar de priorizar a primeira instância, a Presidência nada pode fazer em relação a isso, visto que existe uma comissão responsável por esse concurso, que é presidida por outro desembargador, e que tem autonomia para decidir se fará a prova oral agora, ou não. Eu creio que não haveria problema em realizar essa prova com todos os cuidados possíveis”, explicou Maria Helena.

Conforme apurado pelo Olhar Jurídico, a comissão do concurso é presidida pelo desembargador Carlos Alberto Alves da Rocha. Cabe ao desembargador designar a data da prova oral.

“Apesar de priorizar a primeira instância, a Presidência nada pode fazer em relação a isso, visto que existe uma comissão responsável por esse concurso, que é presidida por outro desembargador, e que tem autonomia para decidir se fará a prova oral agora, ou não. Eu creio que não haveria problema em realizar essa prova com todos os cuidados possíveis”, explicou Maria Helena.

Conforme apurado pelo Olhar Jurídico, a comissão do concurso é presidida pelo desembargador Carlos Alberto Alves da Rocha. Cabe ao desembargador designar a data da prova oral.

“É complicado gerir uma instituição sem poder visitar as comarcas, conversar frente a frente com os servidores e magistrados, observar as suas necessidades de perto, como ocorreu com meus antecessores. Em cinco meses de gestão não tive a oportunidade, ainda, de fazer uma reunião ampliada, presencial, com os coordenadores das áreas. As reuniões online não substituem o contato físico. E o problema não é apenas estarmos na pandemia, mas estarmos vivenciando um período de prolongamento deste sofrimento, no qual os profissionais de todas as áreas, não apenas do Judiciário, estão exaustos física e emocionalmente. Depois de mais de um ano de pandemia, recebemos apenas notícias ruins sobre novas cepas, novas ondas, a volta da superlotação dos hospitais. Manter em alta o moral de servidores e magistrados nestas circunstâncias é desafiador. Mas estamos todos empenhados em fazer o melhor e em manter uma boa produtividade, apesar da pandemia”.



Fonte: OLHARDIRETO
 
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