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Notícias / Cidades

02/06/2021 | 09:13

Comissão da AL rejeita PL que estabeleceria plebiscito para decidir sobre VLT ou BRT

Redação TV Mais News

Foto: Repdodução

A Comissão de Infraestrutura e Transporte da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) rejeitou, em reunião na semana passada, o Projeto de Lei 010/2020, que prevê a realização de um plebiscito para a escolha entre o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) e o Bus Rapid Transit (BRT) como modal de transporte coletivo em Cuiabá e Várzea Grande. Os parlamentares afirmaram que o tema já foi bastante discutido pela Casa de Leis e que os deputados já aprovaram a troca do modal para BRT, que foi baseada em estudos técnicos.

O Projeto de Lei 010/2020 que pede a realização do plebiscito é de autoria do deputado estadual Wilson Santos (PSDB). O deputado Xuxu Dal Molin (PSC), membro da Comissão de Infraestrutura e Transporte, disse que discussões sobre o assunto não estão proibidas, mas os parlamentares acharam melhor rejeitar o plebiscito. Segundo ele o PL apresentado não tinha algumas informações importantes.
 
“O que faltou no projeto é a fonte, como vai ser pago este plebiscito, como vai ser construído. Então ficaram muitas dúvidas. Essa é uma obra que se arrasta há mais de 10 anos, a própria Assembleia já havia autorizado o Governo do Estado a mexer no financiamento, na questão do modal de VLT para BRT, então em cima disso, a AL, como já havia feito esta autorização, teríamos que discutir novamente através de um plebiscito?”, disse.
 
O deputado lembrou que esta matéria já foi amplamente discutida na Casa de Leis e também pela sociedade. O fato de o Poder Legislativo Estadual já ter votado em plenário a mudança para o BRT também pesou para a rejeição do PL.
 
“Que chame a bancada federal, chame a bancada estadual, chame as Câmaras de Cuiabá e Várzea Grande [para discutir], faça uma interlocução, mas um plebiscito, levar a população para uma urna em um momento de pandemia, sem previsão de gastos, para discutir novamente o modal, onde já tem estudos, já tem todo um trabalho feito, a comissão achou melhor evitar isso neste momento porque é um assunto amplamente debatido”, defendeu o deputado.


Fonte: OLHARDIRETO
 
 
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