Foto: Rodinei Crescêncio
Um dos nomes do Democratas para entrar na disputa por uma vaga na Assembleia, o presidente da Câmara de Várzea Grande, Fábio Tardin, não esconde a vontade, mas diz que avalia o cenário. Tardin também avisa aos correligionários que não pretende entrar em uma chapa para servir de “escada” na eleição de outros colegas. Isso porque ele poderia disputar espaço com os deputados Eduardo Botelho e Dilmar Dal Bosco, que devem tentar a reeleição e também com Júlio Campos que tem falado de entrar na disputa.
“Difícil disputar com Botelho, Dilmar e Julio, não podemos desconhecer que Júlio foi governador, esteve no estado inteiro e tem cabos eleitorais em todos os lugares. Meu lema em Várzea Grande é “Conte comigo”, porém neste caso é “não conte comigo”. Eu não vou disputar eleição para ser escada de ninguém, disputaria se tivesse condições de igual para igual. Se for só para fazer número, não conte comigo”, disse ao .
Segundo ele, uma eleição para deputado implica em muito desgaste, “sacrifica família, companheiros, correligionários”. Assim, só não pretende concorrer se o cenário favorável. Apesar do posicionamento, o presidente da Câmara não tem nada a perder. Isso porque não precisa renunciar ao cargo e, de quebra, ainda ganha mais "capilaridade política" em sua base, Várzea Grande, e passa a ser conhecido no Estado.
Faltando mais de um ano para a eleição, Tardin critica a direção do partido pela demora em movimentar as discussões sobre 2022. Avalia que tem faltando iniciativa do presidente Fábio Garcia e acredita que é hora de “colocar o bloco na rua” para não perder chances de atrair bons nomes que podem acabar indo para outras siglas. “Os outros partidos estão se movimentando e o DEM está igual água de pote: parada”.
Apesar disso, diz estar sempre em diálogo com o senador Jayme Campos, mas que não tem visto o assunto tomar corpo dentro do DEM.
“Tem a pandemia e tal, mas está todo mundo aí conversando. Nós não temos chapa de deputado. Quem são os candidatos? Botelho, Dilmar, Júlio, Jayme. Quem mais? Não visualizamos mulheres. Acho que isso tem que partir do nosso presidente, o Fabinho. Até porque temos a maior força que é o governador Mauro Mendes, bem avaliado. Temos senador, vários vereadores. Temos que reunir, andar o Estado, mas isso tem que partir da direção estadual”, finalizou.
Fonte: RDNEWS
