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Notícias / Política

06/07/2021 | 06:27

Stringueta afirma que Polícia Civil pode ter sido usada para prejudicar Emanuel politicamente

Redação TV Mais News

Foto: Reprodução

 
Ex-titular da Gerência de Combate ao Crime Organizado, o delegado Flávio Stringueta afirmou que o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) pode ter razão ao denunciar uso político da Delegacia Especializada de Combate à Corrupção (Deccor) uso político da Delegacia Especializada de Combate à Corrupção (Deccor). Ele reforça a suspeita de que o delegado-geral Mário Dermeval pode ter agido para prejudicar o prefeito a mando do governador Mauro Mendes (DEM).
 
Stringueta, que está em rota de colisão contra Demerval, relembra a polêmica envolvendo o remanejamento dos delegados Lindomar Tófoli e Anderson Veiga da Delegacia Especializada em Crimes Fazendários e Contra a Administração Pública (Defaz), no fim de 2019, após polêmicas relacionadas ao Governo do Estado e ao prefeito. Emanuel, na época, chegou a encaminhar uma denúncia à Assembleia Legislativa (ALMT) alegando que o Estado estaria fazendo uso de seu aparato para investigá-lo ilegalmente.
 
Stringueta afirma que chegou a conversar com os colegas envolvidos na polêmica, mas que acreditou da diretoria da PJC-MT. A visão mudou após ser retirado da GCCO, medida considerada por ele como uma traição.
 
“Conversei com os delegados que foram tirados na época e fiquei contra eles. Acreditava piamente nos diretores e na moral deles. Depois do que aconteceu comigo comecei a ver com olhos diferentes. Pelo que me disseram na época pode ter havido uso político e hoje também, até porque o cargo do delegado-geral é do governador e a gente sabe que há um racha entre o governador e o prefeito. Então, pode sim até para prejudicar o prefeito talvez”, afirmou, durante entrevista à Rádio CBN, nesta segunda-feira (05).
 
A declaração reforça a tese de Emanuel, que na semana retrasada protocolou pedido para que a corregedor-geral da PJC-MT apure a suspeita de uso político da Deccor, por parte do delegado Eduardo Augusto de Paula Botelho, que, por questões políticas, estariam promovendo perseguição à sua gestão.
 
A medida de contra ataque foi anunciada logo após a Deccor deflagrar a segunda fase da Operação Overpriced, que apura elevado sobrepreço na aquisição do medicamento ivermectina pela Secretaria Municipal de Saúde de Cuiabá.
 
 
 
Fonte: OLHARDIRETO
 
 
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