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Notícias / Política

07/07/2021 | 06:45

Emanuel diz que fala de Stringueta sobre perseguição a sua gestão representa “tapa na cara da Assembleia”

Redação TV Mais News



Foto: Rogério Florentino Pereira

 
O prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) afirmou que a declaração do delegado Flávio Stringueta, confirmando suposto uso político da estrutura da Polícia Civil para perseguir sua gestão, representa “tapa na cara” da Assembleia Legislativa (ALMT), que não deu andamento a denúncia feita por ele em dezembro de 2019.
 
Na época, o prefeito encaminhou pedido de apuração à Assembleia, alegando que o Estado estaria fazendo uso de seu aparato para investigá-lo ilegalmente. Emanuel levou em consideração a polêmica gerada pelo remanejamento dos delegados Lindomar Tófoli e Anderson Veiga da Delegacia Especializada em Crimes Fazendários e Contra a Administração Pública (Defaz).
 
“Eu denunciei no dia 2 de dezembro de 2019 e a Assembleia fez vistas grossas, a maioria dos deputados, inclusive do meu partido, fizeram, apenas para fazer média com o governador. Isso é uma vergonha, queria ver se fosse um deles sendo perseguidos como eu estou sendo”, disse, nesta terça-feira (06).
 
Sobre a polêmica, Stringueta afirma que chegou a conversar com os colegas envolvidos, mas que acreditou da diretoria da PJC-MT. A visão mudou após ser retirado da GCCO, medida considerada por ele como uma traição.
 
“Conversei com os delegados que foram tirados na época e fiquei contra eles. Acreditava piamente nos diretores e na moral deles. Depois do que aconteceu comigo comecei a ver com olhos diferentes. Pelo que me disseram na época pode ter havido uso político e hoje também, até porque o cargo do delegado-geral é do governador e a gente sabe que há um racha entre o governador e o prefeito. Então, pode sim até para prejudicar o prefeito talvez”, afirmou, durante entrevista à Rádio CBN, nesta segunda-feira (05).
 
Emanuel aproveita a declaração de Stringueta para reforçar sua expectativa de que a Corregedoria-geral da Polícia Judiciária Civil (PJC-MT) investigue a pedido protocolado por ele, apontando suposto aparelhamento do governo estadual com o órgão.
 
Entre as acusações, Emanuel levanta suspeita sobre a criação da Delegacia Especializada de Combate à Corrupção (Deccor), já que dois inquéritos policiais, nos quais emedebista é citado, foram retirados das atribuições da Defaz e, coincidentemente, passaram a compor o acervo da nova delegacia, criada pelo adversário político de Emanuel e capitaneada pelo delegado Eduardo Botelho.
 
“É gravíssimo e merece uma resposta urgente. Da Assembleia eu não espero muita coisa, pelo menos não da maioria. Da Corregedoria eu espero e acredito nos membros da Polícia Civil e tenho certeza que eles darão uma resposta, mostrando que um aparelho estatal não será aparelhado para perseguir alguém. Acredito na isenção da Corregedoria e da Polícia Civil”, declarou.
 
 
 
 
Fonte: OLHARDIRETO
 
 
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