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Notícias / Polícia

29/10/2017 | 13:31

Cabo diz que Lesco deu R$ 57 mil para comprar equipamento

Midia News

Cabo diz que Lesco deu R$ 57 mil para comprar equipamento

Foto: Midia News

O cabo da PM Gerson Correa, réu na ação penal que apura esquema de escutas ilegais operado em Mato Grosso, afirmou que o ex-secretário chefe da Casa Militar, coronel PM Evandro Lesco, teria pago R$ 57 mil no Sistema Sentinela, software que realizava a “grampolândia pantaneira".
 
A afirmação foi feita em interrogatório prestado no último dia 16 aos delegados Flávio Henrique Stringueta e Ana Cristina Feldner, até então responsáveis pelas investigações dos grampos. O caso agora está sob tutela do ministro Mauro Campbell Marques, do Superior Tribunal de Justiça (STJ) .
 
O cabo, considerado peça-chave no caso, está preso desde maio e resolveu delatar o esquema e colaborar com as investigações. Já Lesco está preso desde o dia 27 de setembro, n Rotam, acusado de ser um dos "protagonistas" do grupo criminoso que operava as interceptações clandestinas. 
 
Segundo o policial, o dinheiro foi repassado em duas parcelas para o empresário José Marilson, ex-sócio-proprietário da Empresa Simples IP que foi responsável pelo desenvolvimento do Sistema Sentinela. Marilson também chegou a ser preso no dia 27, mas foi soltou dois dias depois. 
 
Esses R$ 24 mil ele pagou em cheque, cuja destinação foi de imediata para o seu Marilson, em abril
A primeira parcela foi repassada no valor de R$ 24 mil em abril de 2015 e a outra, no valor de R$ 33 mil, em maio daquele ano.
 
“Esses R$ 24 mil ele pagou em cheque, cuja destinação foi imediata para o seu Marilson, em abril”, disse.
 
“Houve outro compromisso financeiro também para o mês de maio e também foi arcado pelo coronel Lesco. Ele me passou o montante, R$ 33 mil, eu depositei na minha conta e repassei para o Marilson via transferência bancária”, completou.
 
No mesmo interrogatório, o cabo já havia revelado que o ex-secretário-chefe da Casa Civil, Paulo Taques, teria repassado R$ 50 mil para Lesco bancar despesas da chamada “grampolândia”,
 
A compra equipamento, porém, conforme Gérson Correa foi arcado sozinho por Lesco.
 
“Parece-me que houve uma promessa de repor esse dinheiro, mas não foi coberto né”, pontuou.

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