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13/07/2021 | 12:40

Justiça ouve conselheiro, ex-secretário e ex-deputado em ação sobre compra de vaga no TCE

Redação TV Mais News

Foto: Reprodução
 


O juiz Bruno D’Oliveira Marques, da Vara Especializada em Ação Cível Pública de Cuiabá, ouviu série de testemunhas em ação sobre compra de vagas no Tribunal de Contas de Mato Grosso (TCE-MT). A audiência, realizada na segunda-feira (12), contou com a participação do conselheiro José Carlos Noveli, ex-diretor-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (​Dnit), Luiz Antônio Pagot, o ex-deputado estadual Mauro Savi e o ex-secretário de Casa Militar, Alexander Torres Maia.  

Houve desistência da oitiva das testemunhas Eumar Roberto Novacki, ex-secretário de Casa Civil, e do deputado estadual Dilmar Dal Bosco (DEM), atual líder do governo na Assembleia Legislativa de Mato Grosso.
 
O magistrado confirmou audiência agendada para o próximo dia 14, para oitiva das testemunhas Wellington Fagundes, atual senador, e Guilherme Antônio Maluf, atual conselheiro.

Bruno D’Oliveira pediu ainda que o deputado estadual Ondanir Bortolini e prefeito da capital, Emanuel Pinheiro, caso não possam comparecer virtualmente na audiência já designada para o dia 24 de agosto, indiquem outro dia e hora para serem inquiridos.
 
Audiência de instrução ocorre em processo que questiona a indicação do ex-deputado estadual Sérgio Ricardo ao cargo de conselheiro do Tribunal de Contas de Mato Grosso (TCE-MT).
 
Em momento anterior, o juiz Bruno D’Oliveira Marques negou pedido de Sérgio Ricardo que busca pelas oitivas de Paulo Prado (procurador de Justiça), Sérgio Rodrigues da Silva (perito criminal federal), Cid Borges Correa (perito criminal federal), Domingos Sávio, Arnaldo Justino e Vagner Fachone (os três últimos, promotores de Justiça).
 
A ação, por ato de Improbidade Administrativa, foi ajuizada pelo Ministério Público de Mato Grosso (MPE) em face de Blairo Maggi, Silval da Cunha Barbosa, Alencar Soares Filho, Eder Moraes, Junior Mendonça, Humberto Bosaipo, José Riva, Leandro Valoes Soares e Sergio Ricardo de Almeida.

Na ação, o Ministério Público descreve a atuação de uma organização criminosa instalada no alto escalão dos poderes Executivo e Legislativo de Mato Grosso e que é objeto de investigações iniciadas em 2014, na Operação Ararath. Entre as irregularidades já identificadas está a negociação de cadeiras no Tribunal de Contas do Estado.



Fonte: OLHARDIRETO
 
 
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