Com a sessão marcada para a próxima segunda-feira (14) na Assembleia Legislativa, alguns deputados estavam resistentes em participar, tendo em vista que para ainda não estará à disposição da Casa de Leis a apreciação do novo projeto da Previdência, tema delicado e que parte do parlamento cobra urgência no debate. 

O motivo, segundo o deputado Eduardo Botelho, é que o Conselho Previdenciário ainda não devolveu o projeto para o Executivo e por isso não tem como a Assembleia aprovar ou não as novas propostas. Porém, se faz necessário uma sessão na próxima semana para aprovar os projetos que estão sob análise de alguns deputados em pedido de vista, sendo o do Fundo da Saúde o mais importante. 

Na avaliação de Botelho, se o projeto do Fundo não for votado logo, alguns hospitais filantrópicos poderão ficar sem recurso financeiro para iniciar o mês de agosto. "Se deixar para o mês de agosto, é perigoso eles ficarem um mês sem receber. Não pode deixar pra votar depois. O fundo está bem trabalhado, o substitutivo está com assinatura de 15 deputados e por isso não achamos que terá problemas para aprovar. Mas, tem que aprovar logo, por isso marcamos na segunda", comentou Botelho, nesta manhã de quarta-feira (14). 

A divisão do recurso do Fundo Estadual, conforme a emenda apresentada pelo deputado Botelho, é que dos 100% arrecadados, 80% fique na saúde e 20% seja destinado às ações sociais. Botelho acredita que tudo será votado em uma única sessão.

"A gente espera que vote tudo em uma sessão, mas se tiver pedido de vista a gente marca na terça. Não pode protelar mais. A composição ficou de 80% para saúde e 20% para o social. Estamos vivendo um momento em que temos que ajudar as pessoas, por isso temos que destinar 20% para assistência social. Já os 80% que estão destinados para a saúde, 20% vão para os municípios e o restante para os filantrópicos", explicou.

 O deputado Lúdio Cabral (PT), líder da oposição na Casa de Leis, é contra dividir o dinheiro com a assistência social e no pedido de vistas emplacou uma emenda que pede 100% da destinação para a saúde. O trabalho da base do governo é para não aprovar as emendas, que serão lidas em separado no plenário.



Fonte: OLHARDIRETO