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Notícias / Cidades

13/08/2021 | 09:01

Dengue: MT registra mais de 100 casos todos os dias

Quadro clínico inicial pode ser confundindo com outras doenças, inclusive, a covid-19

Redação TV Mais News


Foto: Olivre
 
Uma forte dor de cabeça e uma dor no corpo, com uma febre inconstante. Quando apresentou esse mal-estar, a vendedora, Sabrina Alcântara Bosa, teve receio de estar contaminada com o coronavírus, novamente. Porém, o diagnóstico foi outro: dengue. Foi a segunda vez em 4 anos que ela contraiu a doença.

O caso da jovem é um dos 22.399 registrados este ano, até o dia 7 deste mês, de acordo com a Secretaria de Estado de Saúde (SES). Esse total indica uma média diária de 102 casos.

Em tempos de pandemia, assim que o organismo apresenta qualquer sinal diferente, o primeiro pensamento vai diretamente para a covid-19. Mas há outras doenças que podem apresentar os mesmos sintomas: febre, dor no corpo e cabeça.

Além da dengue, são exemplo disso a chikungunya e a zika, também transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti, alerta o médico infectologista e professor da Universidade de Cuiabá (Unic), Tiago Rodrigues.

Há ainda a malária, febre amarela, hantavirose, influenza e leptospirose, indica a mestre em epidemiologia e doutora em virologia, Ana Claúdia Pereira Terças Trettel, que é ainda professora do curso de Enfermagem da Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat).

A especialista explica que para adiantar o diagnóstico é importante que o paciente informe se esteve em zona rural ou silvestre, ou em área exclusivamente urbana no período de 15 dias anteriores ao surgimento dos sintomas.

“É o que chamamos de comportamento epidemiológico, ou seja, o que a pessoa fez antes de adoecer e que pode estar ligado a um comportamento de risco. Isso ajuda o profissional de saúde a suspeitar de mais de uma doença ou outra”, destaca Trettel.

Não se automedique

Trettel orienta que as pessoas não se automediquem quando tiverem algum sintoma dessas doenças. Há medicamentos que não trarão influência para o quadro clínico, mas outros podem causar o efeito contrário.

“Como a dengue, há remédios podem facilitar que podem ampliar a chance de desenvolver complicações e até apresentar manifestações hemorrágicas”, reforça a virologista.

Por isso, os especialistas apontam que o uso de medicamentos deve ser feito após a prescrição dos profissionais de saúde.

Efeito cíclico

O total de casos já registrados este ano, representa 47% dos 46.848 contabilizados em 2020. As notificações chamam a atenção, mas não representam o pior cenário já vivido pelo Estado com relação a dengue.

Rodrigues lembra que a doença tem um comportamento cíclico, ou seja, um vírus circula e contamina um determinado grupo que ficará imune, até que venha um novo tipo e reinicie o processo de infecção.

“Mas servem de alerta para manter os cuidados e evitar o adoecimento”, diz Trettel.

O que diz o Estado?

A SES reforça que é o atual número de casos da dengue está dentro do estimado. A Pasta lembra que todos os casos, a partir da suspeita, já é notificado para ser acompanhado até o desfecho.

A coordenadora de Vigilância Epidemiológica, Márcia Aurélia Esser Veloso, afirma ainda que todos os municípios têm um plano de contingência das arboviroses urbanas e a orientação é para que sigam esse plano.

As gestões municipais devem ainda realizar campanhas e ações de conscientização da população.

Efeito cíclico

O total de casos já registrados este ano, representa 47% dos 46.848 contabilizados em 2020. As notificações chamam a atenção, mas não representam o pior cenário já vivido pelo Estado com relação a dengue.

Rodrigues lembra que a doença tem um comportamento cíclico, ou seja, um vírus circula e contamina um determinado grupo que ficará imune, até que venha um novo tipo e reinicie o processo de infecção.

“Mas servem de alerta para manter os cuidados e evitar o adoecimento”, diz Trettel.

O que diz o Estado?

A SES reforça que é o atual número de casos da dengue está dentro do estimado. A Pasta lembra que todos os casos, a partir da suspeita, já é notificado para ser acompanhado até o desfecho.

A coordenadora de Vigilância Epidemiológica, Márcia Aurélia Esser Veloso, afirma ainda que todos os municípios têm um plano de contingência das arboviroses urbanas e a orientação é para que sigam esse plano.

As gestões municipais devem ainda realizar campanhas e ações de conscientização da população.




Fonte: OLIVRE
 
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