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Notícias / Brasil

17/08/2021 | 05:41

Blairo Maggi critica Aprosoja Brasil por defesa a bandeiras do presidente Bolsonaro

Ex-ministro da Agricultura diz que a associação não deve ser usada como representante assuntos políticos partidários

Redação TV Mais News

Foto: OLivre

Ex-ministro da Agricultura, Blairo Maggi criticou o apoio da Associação Nacional dos Produtores de Milho e Soja (Aprosoja Brasil) ao ato de empresários do agro em prol do voto impresso e pelo impeachment de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). 

A informação foi confirmada ao LIVRE pela assessoria de imprensa. A crítica de Maggi foi ao que ele entendeu ser uma posição política da associação sobre assuntos que vêm sendo defendidos pelo presidente da República, Jair Bolsonaro. 

Recentemente, Bolsonaro travou embate sobre a implantação do voto auditável paras eleições de 2022, derrotado em votação na Câmara Federal, e tem articulado no Congresso Nacional pelo impeachment dos ministros Alexandre de Moraes e Luiz Roberto Barroso. 

“A nossa entidade de classe não tem que participar desse tipo de manifestação. Não podemos defender as pautas do presidente, mas sim as bandeiras da nossa categoria. A manifestação individual é livre. Cada um pode defender o que pensa, quem quiser. Mas não podemos colocar a entidade [como representante das ideias]”, disse Maggi em entrevista ao jornal A Gazeta. 

A situação gerou uma ligação telefônica o presidente da Aprosoja Brasil, Antônio Galvan. Conforme a assessoria, Maggi criticou a postura de Galvan, enfatizando o reflexo da defesa de rompimento da autonomia das Poderes instituídos. 

O que diz a Aprosoja? 

A informação sobre o apoio da Aprosoja Brasil ganhou repercussão após a manifestação do cantor sertanejo Sérgio Reis de convocar caminhoneiros a fazer greve para defender as bandeiras defendidas por Bolsonaro. 

Os caminhoneiros fazem parte da classe de trabalhadores que apoiam o presidente. O cantor fez posts em redes sociais, com o pedido para que os eles pressionem o Senado a votar uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) do voto impresso e o impeachment de ministro do Supremo.  

A sugestão dada pelo sertanejo foi que houvesse prazo 72 horas para que os senadores se manifestassem sobre os assuntos, até fosse tomada uma decisão pela paralisação no dia 7 de setembro. 

Em nota, a associação disse hoje que “é favorável à manifestação dos produtores, mas não está envolvida na organização do evento”. Disse ainda que não irá se manifestar sobre a crítica do ex-ministro Maggi, pois “reflete a opinião dele”. 




Fonte: OLIVRE
 
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