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Notícias / Política

06/12/2021 | 07:24

Emanuel nega que tenha sido “abandonado” e cita intensa visita de políticos: ‘estão indignados, mas quietos’

Redação TV Mais News

Foto: OlharDireto
 


Além de afirmar ser alvo de grande injustiça por parte do Ministério Público Estadual (MPE), o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) também busca emplacar a imagem de que nunca esteve sozinho nos 37 dias em que ficou fora do comando do Palácio Alencastro. Garantiu que teve imenso apoio da população, assim como da classe política que, segundo ele, ficou indignada com toda a situação.
 
 Emanuel foi afastado no dia 19 de outubro, durante a deflagração da Operação Capistrum, que apura suposta irregularidade na contratação de servidores temporários e pagamento do prêmio saúde.
 
 “Eu não venci de responder as manifestações de apoio e solidariedade que recebi da população e classe política. Agradeço de público os senadores Jayme Campos (DEM) e Wellington Fagundes, assim como de Carlos Bezerra, que dos 37 dias afastado esteve em 30 lá em casa, se solidarizando”, afirmou.
 
Emanuel também relatou o apoio de deputados estaduais, como Elizeu Nascimento (PSL), Eduardo Botelho (DEM), Paulo Araújo (PP), Max Russi (PSB), Carlos Avallone (PSDB) e até de Janaina Riva (MDB), com quem rompeu publicamente nas eleições de 2020. De acordo com o prefeito, “a classe política está indignada, mas quieta”, já que estaria sendo punido por uma prática que sempre existiu na esfera pública: contratação de temporários.
 
A fala de Emanuel também afasta os rumores de que ele tenha sido abandonado pelo partido. É que ele enfrenta disputa interna na sigla desde as eleições municipais, quando não recebeu apoio da maioria e poucas declarações públicas favoráveis, até mesmo do presidente, Bezerra.
 
Tal abandono chegou a gerar comentários de políticos como Jayme, que disse até que o prefeito deveria mudar de legende, no entanto, já a situação foi negada por Bezerra e pelo presidente municipal do partido, José Lacerda.
 
Além dos políticos, Emanuel também garante que a população está indignada com seu afastamento temporário. E não descarta que a atuação do MPE, que teria levado o Poder Judiciário ao erro, tenha fundo político e eleitoral.
 
“Se é essa ideia de que houve pessoas que se aproveitaram isso para fomentar o MP com documentos falsos e ilações, tentando forçar uma barra, acho que o tiro saiu pela culatra e eu vou cair para cima, vou me fortalecer muito. A sociedade está vendo o absurdo, não tem malversação, não tem desvio, não tem superfaturamento, rachadinha ou fantasma”, pontuou.
 
 
 
Fonte: OLHARDIRETO

 
 
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