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Na próxima semana, integrantes do Comando Vermelho e do Primeiro Comando da Capital(PCC) devem orquestrar rebeliões nas principais prisões de Mato Grosso, entre elas: Cuiabá, Várzea Grande e Rondonópolis, queimar ônibus, atacar agentes de segurança e fazer das cidades um caos.
O motivo: a proibição de visita da família e banho do sol.
Esses impedimentos devem acontecer naturalmente por causa da greve da Polícia Penal que inicia no próximo sábado, 11.
A aprovação da greve aconteceu em assembleia geral ocorrida na quarta feira, 08, por unanimidade.
Os Policiais reivindicam equiparação salarial outras categorias da segurança pública.
Com quase 3 mil policiais, o menor salário – no início de carreira – não chega a R$ 3 mil. E no final da carreira chega a R$ 10 mil.
Segundo o sindicato da categoria, os policiais querem valorização pois não recebem aumento há cinco anos. Eles querem que o aumento chega a 50%.
O secretário de Planejamento e Gestão de Mato Grosso, Basílio Bezerra, afirmou que as reivindicações dos policiais não serão atendidas e eles prometem endurecer.
Segundo um policial penal consultado pelo Página 12, com apenas 30% da categoria tralhando com a greve – conforme determina a lei – haverá uma ‘bomba relógio’ nos principais presídios de Mato Grosso comandado pelo Comando Vermelho e pelo PCC. “Eles ordenarão crimes pra fora dos presídios e podem até rebelarem”, disse o policial.
Ele lembra que já houve ações dos grupos criminosos em anos anteriores com a greve da Polícia Penal.
O policial penal deixou evidente o poder do Comando Vermelho e do Primeiro Comando da Capital (PCC), considerada as maiores organizações criminosas e de maiores ressonâncias do estado.
Fonte: PÁGINA12