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Foto: Olhar Direto
O governador Mauro Mendes (DEM) afirmou que, apesar de ter protocolado no último dia 11 de agosto – há mais de quatro meses – um pedido de estadualização da BR-174, ainda não obteve resposta do Governo Federal. No entanto, disse também que neste período de chuvas não será possível fazer as obras, caso a autorização seja concedida.
“Nós protocolamos dia 11 de agosto, mas até agora não [teve resposta]. Eu disse, nesse período de chuva eu não aceito, porque não tive tempo. Se tivesse devolvido um mês depois do pedido, no máximo...”, questionou o governador. O trecho em questão é o que liga os municípios de Castanheira e Colniza, no extremo Noroeste de Mato Grosso.
Segundo Mauro, se alguém se oferecesse para resolver um problema e dependesse só dele, ele seria transferido em 24 horas, mas não foi o que o Governo Federal faz. “É aquela história: se você tem um grande problema, e alguém pede, me dá seu problema para eu resolver, se falar isso para mim eu dou em 24h, se depender só de mim. Se depender da Assembleia, eu corro na Assembleia e tento aprovar no menor espaço de tempo possível. Nós pedimos uma BR que é federal, para o governo federal, dizendo ‘olha, me dá seu problema que nós vamos resolver’, e agora vamos aguardar, parece que encaminharam uma carta na semana passada, não tenho ainda conhecimento do conteúdo e daquilo que é dito nessa carta”, explicou.
Em vinda do ministro da Infraestrutura Tarcísio de Freitas a Cuiabá no último mês de julho, ele se disse favorável à estadualização. "A BR-174, o governo está apresentando um projeto para que o governo federal devolva ao Mato Grosso e nós vamos fazer essa obra. Existe procedimentos para serem obedecidos, quem não aceita um negócio desses? Em três anos espero que tenhamos condições de vencer. O ministro mostrou boa vontade, mostrou simpatia por isso e vamos tomar a providência por isso. Nós temos muitos compromissos assumidos. Mas, se a gente se propõe a fazer, a gente consegue fazer", disse o governador na época.
Em resposta, Tarcísio se mostrou otimista e disse que espera que o plano dê certo e tanto a União quanto o estado caminhem de mãos dadas. "Entre os assuntos, surgiu também a 174. O assunto está empenhado e vai caminhar de braços dados para dar solução para 174. Que seja mais rápida possível. Que tire o sofrimento das pessoas que precisam de asfalto. Chega um ponto que ninguém mais quer comer poeira. As coisas têm que ser feitas na ótica da sustentabilidade", comentou.
Fonte: OLHARDIRETO
