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Notícias / Cidades

02/02/2022 | 07:36

"Acho que sua mãe morreu", disse ao filho soldador que assassinou esposa após torturá-la por um mês

Redação TV Mais News

Foto: Reprodução
 
 
Adailton Freixeira da Silva, 46 anos, preso no Terminal Rodoviário de Cuiabá, na última segunda-feira (31), pela Gerência Estadual de Polinter e Capturas da Polícia Civil de Mato Grosso, acusado de torturar Francielle Guimarães Alcântara, de 36 anos, durante um mês com choques elétricos e pauladas, até resolver matá-la por estrangulamento na última semana, em Campo Grande (MS), cometeu o crime após descobrir uma traição por parte da vítima. Depois de acabar com a vida dela, ele ainda disse ao filho de 17 anos, que presenciou os dias de terror: "acho que sua mãe morreu".
 
Segundo o delegado da 6ª Delegacia de Polícia Civil de Campo Grande, Camilo Kettenhuber, Adailton teria descoberto uma suposta traição da mulher, que inclusive teria confessado o fato a ele. Sendo assim, teve início o cárcere privado dela e começaram as sessões de tortura.
 
A mulher ainda teria confessado ao criminoso que o bebê de apenas um ano que presenciou as torturas seria fruto do relacionamento extraconjungal. Além da criança, o filho do casal de 17 anos também estava sendo mantido em cárcere privado.
 
“O médico legista relatou que havia várias lesões, sugerindo então para uma morte com requintes de crueldade. Havia lesões nas nádegas, que já não possuíam pele, perfurações por todo o corpo, dentes quebrados, cabelos cortados e lesões na cabeça”, disse o delegado Camilo Kettenhuber, responsável pelo caso.
 
Segundo a perícia médica, as nádegas de Francielli não tinham pele devido às queimaduras dos choques que ela recebia do marido. Uma corda foi usada pelo bandido parar matar a vítima.
 
Conforme o delegado, após estrangular a mulher, o homem saiu tranquilamento e disse ao adolescente de 17 anos: "Acho que sua mãe morreu". Depois da frase e de ser questionado pelo adolescente sobre o que tinha feito, o homem pegou o capacete, subiu na motocicleta e desapareceu.
 
O adolescente chegou a tentar reanimar a mãe, mas ela já estava morta. 
 
Prisão em Cuiabá
 
A Polícia Civil de Mato Grosso do Sul informou a Polinter de MT de que o  suspeito do feminicídio estaria escondido em Cuiabá. Com base nas informações, os investigadores iniciaram as diligências para localizá-lo e chegaram a uma residência no bairro Jardim Florianópolis, onde ele provavelmente se escondeu, mas não foi encontrado no local.
 
Os investigadores continuaram as buscas e receberam informações de que ele estaria próximo à rodoviária, quando uma equipe seguiu para as imediações e o localizou. Ele disse aos policiais que retornaria a Campo Grande.
 
O foragido recebeu voz de prisão e foi conduzido à sede da Polinter para a formalização da ordem judicial.
 
 
 
 
 
Fonte: OLHARDIRETO
 
 
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