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Foto: Reprodução
Foi condenado a um ano e dois meses de prisão o capitão do Corpo de Bombeiros A.V.R.F., que se negou a investigar um colega de farda. Apesar de ser encarregado do processo administrativo, o capitão não cumpriu os prazos, mesmo quando foi cobrado pela Corregedoria. Mesmo com a condenação, ele não será demitido da corporação.
Segundo as investigações, o bombeiro foi designado em outubro de 2018 para apurar o caso de um militar de Nova Xavantina (645 km a leste de Cuiabá). Apesar da ordem, ele não tomou nenhuma providência ou realizou investigação durante o prazo concedido pela Corregedoria.
Em março, a Corregedoria encaminhou um e-mail ao capitão para que enviasse a conclusão do inquérito policial. No entanto, "o denunciado não tomou as devidas providências, ignorando audaciosamente a ordem emanada, e de forma absolutamente injustificada, conspurcando de maneira extremamente ofensiva a obediência hierárquica com sua abjeto atitude de insubordinação".
A defesa do militar chegou a alegar insanidade mental para livrá-lo da acusação, porém, a Justiça não aceitou esse argumento, tendo em vista que não há nenhum laudo médico e que o bombeiro continua trabalhando normalmente em suas funções.
Apesar da condenação, o capitão continuará com o cargo na corporação, por causa da "pouca gravidade concreta do fato". Na prática, ele pode enfrentar dificuldades futuras para ser promovido, mas continuará com os benefícios e salários como servidor público.
Fonte: FOLHAMAX
