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Notícias / Cidades

25/02/2022 | 06:50

João Malheiros e Janete Riva são réus por suspeita de desvio em obra de museu

Redação TV Mais News


Foto: Reprodução
 
A juíza da Vara Especializada em Ações Coletivas, Célia Regina Vidotti, negou na quarta-feira (23) reconhecer a prescrição de uma ação civil pública na qual a ex-secretária de Estado de Cultura, Janete Riva, é suspeita de ter gerado prejuízo de R$ 604 mil aos cofres públicos por fraudes nas obras de recuperação do Museu Histórico de Mato Grosso.

Ainda são réus na mesma ação o ex-secretário de Cultura João Malheiros, o Instituto Pro Ambiência de Mato Grosso e a sua representante Juliana Borges Moura Pereira Lima.

O pedido de reconhecimento da prescrição intercorrente partiu da defesa do Instituto ProAmbiencia e de Juliana Lima com base nas alterações da nova lei de improbidade administrativa, a Lei nº 14.230/2021.

O magistrado entendeu que não deve se aplicar a retroatividade da lei mais benéfica ao caso concreto, uma vez que, estaria violando o princípio da segurança jurídica. 

“Em suma, tem-¬se que a  interpretação  que  melhor  atende  a  garantia  constitucional  da  segurança jurídica, prevista no art. 5º, inciso XXXVI da CF/88 e art. 6º, caput e §1º, da Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro, é a de que os atos praticados até então  nestes autos  constituem¬-se atos  jurídicos processuais  perfeitos e não  são  atingidos  pela  nova  lei”, diz um dos trechos da decisão. 

A ação de improbidade administrativa formulada pelo Ministério Público já foi devidamente aceita com os denunciados tornando-se réus. A audiência de instrução e julgamento ainda será designada.




Fonte: FOLHAMAX

 
 
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