Foto: Reprodução
O Mixto Esporte Clube, equipe mais popular de Mato Grosso e detentor do maior número de títulos mato-grossenses - 24 troféus -, passa por um momento distante das glórias de outrora, em que chegou a disputar edições seguidas da série A do Campeonato Brasileiro. A última participação foi em 1985.
Atualmente, o Tigre está sem divisão nacional e disputa a segundona do campeonato estadual, porém, a entrada de dois novos sócios no quadro da direção do clube mira uma gestão mais profissional de futebol nos moldes das equipes de ponta do futebol nacional.
Na quarta-feira (23), o empresário e presidente do Grupo Gazeta de Comunicação João Dorileo Leal, e o também empresário e ex-senador de Mato Grosso Antero Paes de Barros, assinaram um contrato para assumir a gestão do Mixto por 10 anos.
Vale ressaltar que não se trata de uma Sociedade Anônima de Futebol (SAF), modelo de gestão que tem se tornado sensação no Brasil. O SAF é um clube-empresa, diferente do modelo tradicional praticado no país, que consiste em agremiações sem fins lucrativos.
Em entrevista coletiva, o agora sócio Dorileo Leal ressaltou que pretende investir em uma nova lógica de mercado para a contratação de um novo comandante para a equipe principal. “Nosso desejo é trazer um treinador de fora”.
Dorileo exemplificou a movimentação de grandes clubes como Flamengo, Palmeiras e Corinthians que têm atravessado o Atlântico e investido em treinadores de fora do Brasil para comandar seus respectivos clubes.
A realidade do Mixto é diferente desses clubes, que já tem uma estrutura e organização bem definida, mas o projeto alvinegro consiste em avançar sobre grandes pólos do futebol nacional em busca de nomes alinhados às ideias do grupo que passa a ter voz ativa na direção do Mixto. “Nós achamos que o futebol precisa dar um up, mostrar coisa nova, entusiasmar. o futebol é feito de novidades”, disse Dorileo.
Durante a coletiva, o presidente do Grupo Gazeta adiantou que o clube já tem no radar o contato de dois nomes para comandar a gerência de futebol. Antero esteve em São Paulo e é quem está à frente das negociações.
A iniciativa em trazer um nome do principal centro de futebol do Brasil pode ser vista como uma tentativa de facilitar o trânsito em negociações que envolvem desde jogadores até acordo comerciais mais vantajosos e robustos para o Mixto. “Se a gente não fizer isso, nós vamos ficar na mesmice”, finalizou Dorileo.
Fonte: FOLHAMAX