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Notícias / Política

11/03/2022 | 06:21

Emanuel vê traição de Mauro a Neri e quer "passar MT a limpo"

Redação TV Mais News

Foto: Reprodução
 
 
O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), afirmou que a campanha eleitoral deste ano será uma oportunidade de "passar Mato Grosso a limpo" e que a população vai tomar conhecimento da verdadeira face dos mandatários do Governo do Estado. A declaração foi dada na tarde desta quinta-feira (10) durante reunião da cúpula do MDB no Hotel Hits em Várzea Grande. 
 
A declaração foi uma resposta aos aliados do governador Mauro Mendes (União Brasil) de que Emanuel estaria protagonizando um balão de ensaio ao tirar férias de 14 dias do cargo de prefeito de Cuiabá para discutir política e uma eventual candidatura ao Governo do Estado. Emanuel chegou a ser chamado de criminoso pelo suplente de senador e ex-deputado federal Fábio Garcia (União Brasil).
 
"Eu já vi o desespero deles. Só quem respondeu até agora foram os empregados do governador. Meu embate é com Mauro Mendes. Muitas novidades virão a surgir na campanha eleitoral. O embate para saber quem é quem. A eleição vai ser uma oportunidade para passar Mato Grosso a limpo e o povo conhecer a face autoritária e antipopular deste Governo. existe muita coisa e água para passar debaixo dessa ponte. A panelinha do Palácio Paiaguás vai ser conhecida", disse.
 
Emanuel ainda declarou que Mauro Mendes não sabe fazer política partidária e tampouco se empenha em construir políticas públicas em favor das camadas mais pobres da população, o que impossibilita a melhoria dos índices sociais. "Até a reforma do gabinete dele entrou como investimento. Mauro Mendes não está isolado. Sempre foi isolado. A maneira dele de fazer política é da panelinha dos jantares, viagens internacionais, olhando para o próprio umbigo. É um governo que não gosta de pobre e não fez nada para o social. Estou saindo de férias para discutir política e a construção de um projeto alternativo a Mato Grosso", destacou.
 
JULGAMENTO NO STJ
 
O prefeito ainda rebateu o argumento de opositores de que sua saída provisória da Prefeitura de Cuiabá está vinculada a um recurso do Ministério Público junto ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) que pode afastá-lo do cargo por suspeita de contratações irregulares na saúde pública. "O direito e a Justiça está ao meu lado. Nossos argumentos são fortíssimos de que não houve irregularidades", concluiu.
 
Emanuel ainda "se solidarizou" com o deputado federal Neri Geller (PP), que teria recebido aval da cúpula do Governo para articular um projeto ao Senado, mas que agora pode estar sendo preterido pela aproximação do governador com o PL, que deve lançar Wellington Fagundes à reeleição. "Está sendo alvo de uma covardia por parte do governador. Ele abriu mão de todo o projeto político dele, que seria reeleito a deputado federal tranquilamente, acreditou em um projeto ao lado do governador, que fomentou esse projeto. Agora, o governador de forma discreta e sorrateira parece que fecha um acordo com Wellington Fagundes", falou Emanuel sobre o encontro de Mauro com a cúpula nacional do PL ontem em Brasília (DF).
 
Da mesma forma, o presidente do MDB, deputado Carlos Bezerra, que havia dado aval a pré-candidatura de Neri Geller, tem criticado as articulações da base governista em prol de Fagundes. "Complica para o governador Mauro Mendes. Se ele tomou essa decisão, foi sem discutir com os partidos que acompanham a base. Não ouviu o MDB, PP, PSD, PSD e até o PDT. Vai criar uma dificuldade porque o Neri tem dito que a candidatura dele é inarredável", comentou o cacique emedebista.
 
 
 
 
 
Fonte: FOLHAMAX
 


 
 
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