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O Tribunal de Justiça de Mato Grosso julgará no período de 4 a 8 de abril um agravo de instrumento de autoria do Ministério Público Estadual (MPE) que requer o bloqueio de R$ 182 milhões do ex-governador e ex-senador Blairo Maggi. O agravo de instrumento será julgado pela Primeira Cãmara de Direito Público e Coletivo.
O pedido já foi negado pela juíza da Vara Especializada em Ações Coletivas, Célia Regina Vidotti em 2019 nos autos de uma ação civil pública por improbidade administrativa. O Ministério Público sustenta que o ex-governador Blairo Maggi foi um dos responsáveis em autorizar pagamentos ilegais de precatórios em favor da construtora Andrade Gutierrez.
Também são réus s ex-secretários do Estado, Éder de Moraes e Edmilson José dos Santos; o procurador aposentado do Estado, Francisco Gomes de Andrade Lima Filho (o Chico Lima); o procurador do Estado, João Virgílio do Nascimento; o empresário Valdir Piran, bem como sua empresa, a Piran Participações e Investimentos Ltda; a Construtora Andrade Gutierrez e seus ex-diretores, Luiz Otávio Mourão e Rogério Nora de Sá. Em um dos depoimentos na colaboração premiada firmada com a Procuradoria Geral da República (PGR), o ex-governador Silval Barbosa disse que o pagamento ilegal de precatórios funcionava como parte de um esquema de desvio de dinheiro para abastecer pagamentos de propinas, despesas de campanha de autoridade e outras finalidades ilicitas.
Fonte: FOLHAMAX