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Foto: Reprodução
Pré-candidato a deputado estadual, o ex-senador Júlio Campos afirmou que irá permanecer no União Brasil. Ele havia ensaiado deixar o partido após a criação – resultado da fusão dos extintos DEM e PSL – chegou a ser cortejado por diversas siglas, como o PSD e o PP.
Ao justificar a sua escolha, Júlio lembrou a trajetória de 50 anos que possui com a sigla – desde a criação do Arena, passando pelo PDS, PFL e depois DEM – e destacou o pacto que foi firmado com o governador Mauro Mendes e os demais membros do grupo de que ninguém “pularia do barco”.
“Eu fui convidado pelo PSD, mas eu sou histórico do democratas, PFL, Arena, há 50 anos. Não teria sentido. Recebi com satisfação os convites não só do PSD, como do PP, e de outras personalidades, de outros partidos. Mas prefiro continuar onde sempre estive”, afirmou.
“Fizemos um pacto com o governador de que tínhamos que ficar todos juntos, viabilizar as chapas de deputados estaduais e federais, com nomes bons para que pudéssemos eleger dois deputados federais e quatro estaduais”, completou.
Segundo Júlio, praticamente todos os que estavam cotados nas chapas cumpriram o acordo, com exceção do ex-secretário de Estado Alberto Machado, o Beto Dois a Um, que nesta sexta-feira (1º) bateu o martelo sobre a sua transferência para o PSB.
“Praticamente todos que estavam na chapa ficaram firmes, então não há por que ter nenhuma discordância. O Dilmar [Dal’Bosco] vai permanecer no partido, o [Eduardo] Botelho, Gilberto [Figueiredo], Baiano [Filho], todos deverão permanecer. Então, não há por que mudar”, disse.
O ex-senador ainda brincou que, no União Brasil, ele é um dos “mandachuvas” e que, em qualquer outra nova sigla, precisaria construir um novo caminho.
“Dentro do União Brasil, eu sou general. E fora dele eu teria que começar de novo: ser major, capitão”, afirmou entre risos.
Foto: MIDIANEWS
