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14/04/2022 | 19:41

Candidatos desistem de processo no TJ para suspender concurso em MT

Pelo menos 12 candidatos que alegaram supostas irregularidades no concurso público da secretaria de estado de segurança

Redação TV Mais News

Foto: Reprodução
 
 
Pelo menos 12 candidatos que prestaram as provas do concurso público da secretaria de estado de segurança, e que alegaram na justiça supostas irregularidades na realização do certame, desistiram dos processos que moviam no Poder Judiciário de Mato Grosso. Numa série de despachos do último dia 7 de abril, a desembargadora do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), Helena Maria Bezerra Ramos, homologou os pedidos de desistência dos candidatos.
 
Num levantamento realizado pelo FOLHAMAX no mês de março de 2021, pelo menos 51  candidatos, que disputavam os cargos oferecidos no concurso – na Polícia Judiciária Civil (PJC), Polícia Militar (PM), e Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) -, apontaram supostas irregularidades no certame por meio de processos ingressados no Poder Judiciário Estadual.
 
Entre os pedidos dos postulantes ao serviço público esta a suspensão do certame para que a banca organizadora realize a classificação de cada polo para os diferentes cargos, conforme previsto em edital retificado. O certame foi realizado no dia 20 de fevereiro de 2022 com provas aplicadas pela Fundação Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT).
 
O Governo do Estado promete chamar pelo menos 1,2 mil aprovados ainda este ano para serem nomeados e empossados. No total, 67 mil candidatos se inscreveram no concurso, que prevê salários de R$ 3,3 mil a R$ 13,9 mil.
 
No mesmo dia de aplicação das provas, uma série de denúncias como “vazamento de prova” com 40 dias de antecedência, uso de celulares em locais de provas, falta de detectores de metais e fotos das provas compartilhadas em aplicativos de celulares, circularam nas redes sociais. Também foram efetuadas quatro prisões no município de Cáceres (222 km de Cuiabá), contra um professor de cursinho e três alunos.
 
O docente teria recebido R$ 50 mil para fazer a prova se passando por um dos alunos enquanto outros dois alunos também seriam beneficiados com a fraude. A UFTM se posicionou sobre as primeiras denúncias e as classificou como problemas pontuais, descartando anular o certame.
 
Apesar dos questionamentos judiciais, o concurso segue seu cronograma, inclusive com avaliações de aptidão física agendadas para o mês de maio de 2022 aos que forem aprovados na primeira fase do concurso. 
 
 
 
 
Fonte: FOLHAMAX

 
 
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