Foto: Reprodução
Pré-candidata a deputada federal, a Coronel Fernanda afirmou que não vê “chapa da morte” no PL, como afirmou o colega de sigla, deputado José Medeiros.
Ela disse crer que o peso dos candidatos bolsonaristas é o que deve ajudar o partido a conquistar pelo menos três vagas nas eleições deste ano. Para ela, o novo modelo eleitoral e o momento exigem que as chapas sejam mais fortes.
“Eu não vejo [chapa da morte], porque a regra eleitoral atual fala que quanto maior o número de votos a chapa recebe, mais ela tem possibilidade de ter cadeiras. Antigamente, eram apenas coligações e o mais votado ia. Então, em minha opinião, a chapa tem que ser forte mesmo”, disse.
A militar, que em 2020 surpreendeu os adversários ao terminar a corrida pelo Senado na segunda posição, disse ver um cenário competitivo tanto dentro quanto fora do PL.
“Vai ter muita disputa interna, mas externa também, porque tem partidos com nomes de peso e apoio financeiro. Então, todos têm condições. Estamos com os nomes principais fortes e vamos trabalhar para fazer três. Achamos que é possível”, afirmou.
“Mas tudo na minha vida sempre foi de muita disputa. Foi uma disputa no CFO, uma disputa para ser promovida, uma disputa eleitoral em 2020, então isso não me amedronta. Sempre fui movida a desafios”, acrescentou.
Na chapa federal montada pelo PL, os três nomes que “encabeçam” a lista são da coronel e dos deputados federais José Medeiros e Nelson Barbudo, que irão tentar a reeleição.
Mas o quadro contém outros nomes expressivos e já conhecidos da política, como o policial federal Rafael Ranalli, o ex-vereador por Cuiabá Abílio Júnior, o médico e ex-presidente da extinta Sanecap Aray Fonseca, a jornalista Amália Barros e o DJ Samuel Redes Neto, o “Netinho Competition”.
Nos bastidores, o que é apontado é que o peso da chapa torne difícil prever o resultado final do processo eleitoral, com possibilidade de nomes carimbados se verem “ceifados” no caminho.
Fonte: FOLHAMAX