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O deputado federal Carlos Bezerra (MDB) classificou como “absurda” a decisão do ministro Aroldo Cedraz, do Tribunal de Contas da União (TCU), que determinou a paralisação do processo licitatório do ônibus de trânsito rápido (BRT), na Grande Cuiabá.
A decisão, em caráter liminar, foi publicada na última sexta-feira (6) e atendeu ao pedido do prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), que solicitou a suspensão das obras por não ter sido "ouvido" na decisão que trocou o modal.
O GOverno rebate esse argumento.
“Achei um absurdo. Essa obra tem que terminar, alguma coisa tem que ser feita”, afirmou Bezerra, ao deixar o Palácio Paiaguás, na terça-feira (10).
Para Bezerra, é necessário que a decisão seja revertida com celeridade e a obra do novo modal, resolvida.
“Não pode ficar como obra inacabada, um elefante branco para a vida toda. Sou contrário a essa decisão”, disse.
O governador Mauro Mendes (União Brasil) viajou à Brasília ainda ontem para esclarecer como a troca do Veículo Leve sobre Trilhos para o BRT foi feita. Em entrevista, Mendes disse que o ministro foi induzido ao erro.
Um dos pontos principais é o fato da obra do VLT, que está há quase 10 anos parada, não possuir verbas federais, ou seja, está fora da competência do TCU dar um parecer sobre o assunto.
Conforme Mendes, as obras do VLT foram feitas com recursos de um empréstimo da Caixa Econômica Federal, e não do Governo Federal, como alegado pelo prefeito da Capital.
Além disso, o empréstimo foi quitado em sua totalidade no valor de R$ 572 milhões e as obras do BRT serão custeadas com o caixa do Estado.
Fonte: MIDIANEWS