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Notícias / Cidades

15/06/2022 | 05:41

Estado demite agentes de tributos acusados de fraude na Sefaz

Eles são acusados de receber propina de empresa para reduzir dívidas tributárias de R$ 65,9 mi

Redação TV Mais News

Foto: Reprodução
 
 
O Governo do Estado publicou, nesta terça-feira (14), a demissão dos agentes de tributos André Neves Fantoni, Alfredo Menezes Mattos Junior e Farley Coelho Moutinho, réus em uma ação penal derivara  da Operação Zaqueus. 
 
O documento é assinado pelo governador Mauro Mendes (União Brasil).
 
Os servidores respondiam a um processo administrativo disciplinar (PAD) desde 2017, quando foram presos na operação.
 
Fantoni chegou a ser punido com a demissão em setembro do ano passado, em um PAD separado dos demais acusados.
 
Em outubro, entretanto, o Governo do Estado anulou a demissão e determinou o retorno do processo à fase de instrução. 
 
No documento publicado hoje, Mendes ressaltou que a demissão dos servidores está amparada em parecer jurídico da Procuradoria Geral do Estado (PGE).
 
A Zaqueus investigou um esquema que teria reduzido a dívida tributária da empresa Caramuru Alimentos de R$ 65,9 milhões para R$ 315 mil. 
 
Em troca, Fantoni, Alfredo e Farley teriam recebido propina de R$ 1,8 milhão.
 
O Ministério Público Estadual (MPE) acusa Fantoni de ser o líder do esquema. Ele responde pelos crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro, fraude processual, coação no curso do processo, estelionato e associação criminosa. 
 
Já Alfredo e Farley respondem pelos crimes corrupção passiva, lavagem de dinheiro e fraude processual.
 
O esquema
 
O esquema chegou ao conhecimento dos investigadores após o advogado Themystocles Ney de Azevedo de Figueiredo, supostamente “contratado” para lavar o dinheiro da propina, procurar as autoridades para negociar uma delação premiada.
 
Na Defaz, o advogado afirmou ter tido medo de ver seu nome envolvido numa investigação após conhecer, por meio da imprensa, outra denúncia envolvendo a Caramuru Alimentos S/A, na campanha eleitoral de 2016.
 
O empresário Walter de Souza Júnior, representante da Caramuru, responde por corrupção passiva, fraude processual, estelionato e lavagem de dinheiro.
 
Themystocles Figueiredo, colaborador da Justiça, responde por lavagem de dinheiro. A ação penal está em segredo de Justiça e, segundo informações, encontra-se pronta para sentença. 
 
 
 
 
 
Fonte: MIDIANEWS

 
 
 
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