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A ministra do Supremo Tribunal Federal (STF), Rosa Weber, negou o pedido de habeas corpus do padre Nelson Koch, que está preso após ser denunciado por estupro e importunação sexual contra dois menores.
O religioso está no Centro de Custódia de Cuiabá (CCC) desde o dia 18 de março. O mandado foi expedido pela 2ª Vara Criminal de Sinop.
A defesa encaminhou o pedido ao STF solicitando que a prisão preventiva fosse revogada e substituída pela domiciliar com aplicação de medidas cautelares.
No documento, a defesa alegou falta de fundamentação idônea do decreto de manutenção prisional e disse que a decisão de prisão preventiva não tem validade. Ainda ressaltou que o padre sofre com problemas de saúde e, por isso, deve ser mantido em prisão domiciliar.
Apesar dos argumentos, a ministra do STF afirmou que não foi comprovada a situação de vulnerabilidade do religioso.
"De qualquer modo, não comprovada a situação de vulnerabilidade concreta do paciente e inexistentes indicativos de negligência de medidas mitigadoras/preventivas quanto à sua saúde por parte do estabelecimento prisional. Ante o exposto, nego seguimento ao presente habeas corpus", disse.
Acusações de abuso
O sacerdote - que pertencia à Paróquia São Cristóvão de Sinop - está sendo investigado pelos crimes de estupro, estupro de vulnerável e importunação sexual após ser denunciado pelos responsáveis de dois adolescentes que relataram supostos abusos cometidos pelo religioso.
Conforme as acusações, em um dos casos os abusos teriam começaram quando o menor tinha apenas 7 anos e persistiram até os seus 15.
Outro adolescente, de 17 anos, também ouvido pela Polícia Civil, confirmou que o religioso teria, nos últimos três anos, praticado ato libidinoso com ele.
Uma dessas vítimas chegou a gravar com um celular o padre levando-o para um banheiro do quarto paroquial, local onde morava até se mudar para a chácara.
Fonte: MIDIANEWS